O Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) abriu inquérito para investigar Sérgio Reis e mais 9 nomes ligados ao bolsonarismo, entre eles o deputado federal Otoni de Paula, do PSC do Rio de Janeiro.
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Todos eles se tornaram alvo do ministro após um pedido da subprocuradora-geral Lindôra Araújo em razão do plano para atos violentos contra a Corte. Moraes expediu ordem de restrição. Eles deverão manter distância de 1 km da Esplanada dos Ministérios, dos ministros do Supremo e dos senadores, menos Otoni, por ser deputado.
Além de Sérgio Reis e Otoni, o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, o presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, e os aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm. As informações são do O Antagonista.
Para Alexandre de Moraes, que classificou os atos como “criminosos e anti-democráticos”, o atual quadro “revela com nitidez um cenário em que se pretende o abuso no exercício dos direitos constitucionais de reunião, livre manifestação e liberdade de expressão, passível de acarretar um efeito desproporcional e intolerável sobre todo o restante da sociedade, pois, claramente, os investigados pretendem atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.
“Condutas criminosas decorrentes do abuso e desvio no exercício de direitos constitucionalmente previstos não podem ser impunemente praticadas para atentar, coagir, desrespeitar ou solapar a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições”, entendeu em sua decisão.
Ato programado
Sérgio Reis afirmou que se reuniu com lideranças dos caminhoneiros e de integrantes do agronegócio do país para um “movimento clássico”.
“Nós fizemos uma reunião em São Paulo com líderes do Brasil, caminhoneiros e agricultores. Estamos fazendo um movimento clássico, sem agressões, sem nada. Queremos dar um jeito de movimentar esse país”, avisou.
“Vocês vão se assustar com o movimento, mas a gente é da paz. Não aceito mais a situação que está o nosso país”, reclamou. “Nós vamos parar 72 horas. Se não fizer nada, nas próximas 72 horas ninguém anda no país. Vai parar tudo. Não é só Brasília, é o país”, ameaçou. “Nada nunca foi igual ao que vai acontecer. Se eles [os ministros do STF] não atenderem ao nosso pedido, a cobra vai fumar”, alertou.
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