Armando Babaioff expõe detalhes sobre romance gay em novela e explica importância para sua vida
Armando Babaioff fala sobre importância de personagem de Tititi para sua carreira (Imagem: Reprodução / Instagram)
Aos 40 anos, Armando Babaioff está sem participar de novelas inéditas desde 2020, quando integrou o elenco de Bom Sucesso. Enquanto não aparece em novos trabalhos, o ator está podendo rever sua participação em Tititi, no Vale A Pena Ver de Novo.
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“Estava curioso em me assistir depois de tanto tempo, ver as minhas escolhas da época. É sempre bom se rever em um trabalho, um registro no tempo e olhar. Agora com distanciamento consigo ter uma real dimensão do que ele representou para mim“, disse em entrevista à Quem.
Na trama, ele vive um romance com Julinho (André Arteche). Sobre o personagem, o artista afirmou que foi um divisor de águas na sua carreira. “Um personagem que entrou na trama em um capítulo avançado e com uma responsabilidade muito bem definida. Eu precisava acertar, não existia outra possibilidade. A novela já era um sucesso, o elenco estava totalmente entrosado e de repente entra um personagem na história que daria uma reviravolta na vida de vários personagens. Precisei entender muito tecnicamente qual era o objetivo dele e a partir daí, comecei a investir de que forma faria isso”, contou.
E seguiu: “Foi um trabalho que me deu a oportunidade de mostrar uma maturidade em cena. E principalmente acertar as escolhas. Sempre me preocupei em não estereotipar a relação de Thales e Julinho, eu queria que o público conseguisse enxergar as dores do ser humano, que olhassem por esse viés de humanidade e acho que consegui”.
A repercussão da sua participação o fez perceber a dimensão e a responsabilidade de uma novela.
“Tive as mais variadas [abordagens com esta novela], mas as mais marcantes foram as de jovens que me paravam pra dizer em como a novela e a trama do personagem ajudaram na discussão sobre sexualidade dentro de casa. Foi a primeira vez que entendi o tamanho que uma novela pode ter na educação de um país, em quebrar preconceitos, em se discutir temas que são caros para a sociedade. Com esse personagem eu entendi o que é ser visto por milhões de brasileiros que estavam felizes por se verem representados”.
Longe dos palcos desde o início da pandemia, Armando, que perdeu uma tia para a Covid-19, é enfático ao falar quais são seus próximos planos profissionais. “Teatro, teatro, teatro! Não vejo a hora de poder viajar com a peça Tom na Fazenda por todo o Brasil e retomar a agenda internacional interrompida pela pandemia”.
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