Morreu nesta sexta-feira (1°), aos 77 anos, o ator, diretor e dublador Jorge Cerruti. A causa não foi divulgada. Jorge, formado em artes cênicas e piano, acumulou quase 100 trabalhos em 60 anos de carreira. Entre cinema, teatro e televisão, destaque para Cama de Gato (2009), trama de Duca Rachid e Thelma Guedes na qual vivia Domênico, espécie de protetor do protagonista Gustavo (Marcos Palmeira).
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A notícia foi dada por uma sobrinha de Cerruti através do perfil dele no Facebook. “Bom dia, aqui é a sobrinha do Jorge. Venho informar que o velório do meu tio será hoje das 16h às 19h no Cerimonial do Pacaembu, na Av. Pacaembu, 1.254, São Paulo”, escreveu. “Vai deixar saudades, tio. Descanse em paz, amamos você”, completou.
O autor Aimar Labaki, de Paixões Proibidas (Band, 2006), lamentou na mesma rede social: “Mais um ator, e dos bons, se vai sem voltar aos palcos pós-pandêmicos. Jorge Cerruti deixa lembranças fortes em quem o viu no palco ou com ele trabalhou”.
Jorge estreou na TV através dos teleteatros da Cultura, na década de 1970. Ele conciliou publicidade com participações em obras como Anarquistas, Graças a Deus (1984, Globo) e Pérola Negra (1998, SBT). Esteve também na novela Terra Nostra (1999), na minissérie JK (2006) e na série A Teia (2014).
A trajetória de Cerruti passou também pelo streaming. O último trabalho dele nesta área foi As Five (2020), do Globoplay. Nas telonas, marcou presença em O Cheiro do Ralo (2006) e TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva (2017). Por fim, o inédito Pedro, ainda sem previsão de lançamento, estrelado por Cauã Reymond.
Confira:
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.