O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou o seu perfil do Twitter para desabafar sobre a revelação de que a HQ do novo Superman colocará o protagonista se assumindo bissexual. O político aproveitou e lembrou que uma nova edição de quadrinho colocou Robin também falando de sexualidade.
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“Chegou o dia em que é obrigatório! Para ser aprovado pelo establishment midiático é preciso pagar um pedágio, eles querem decidir por você e ditar o monopólio das virtudes”, disparou o político.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda disparou: “Vários desses super-heróis inspiram adolescentes e crianças. Mas o problema é o garoto de policial, né?”. Ele fez referência à polêmica em que o chefe do Executivo apareceu com uma criança no colo segurando arma.
Num outro post, Eduardo Bolsonaro afirmou: “A intenção não é democratizar os super-heróis ou tornar o mundo mais tolerante, é o contrário: destruir a masculinidade dos mais tolerantes para dominar estes cordeiros e instigar o ódio nos resistentes para poder acusá-los de homofóbicos e depois a esquerda se dizer protetora dos gays”.
Conforme informou o RD1, a DC Comics anunciou nesta segunda-feira (11) que o novo Superman assumirá ser bissexual em um quadrinho lançado em breve.
Filho do Superman clássico, Clark Kent, com Lois Lane, o herói Jonathan Kent revela ser bissexual na nova edição da série Superman: Son of Kal-El. A edição será publicada digitalmente em 9 de novembro.
A HQ narra os conflitos do personagem enquanto super-herói e também a sua jornada de autodescobrimento. A ideia da empresa é fazer do herdeiro de um dos heróis mais importantes do mundo dos quadrinhos um símbolo da representatividade do LGBTQIA+.
Além de se assumir bissexual, Jon tem uma posição política mais clara do que os super-homens antecessores. Ele já combateu incêndios florestais causados pela crise do clima, impediu um tiroteio num colégio e protestou contra a deportação de refugiados em Metropolis, sua cidade natal fictícia.
Chegou o dia em que é obrigatório!
Para ser aprovado pelo establishment midiático é preciso pagar um pedágio, eles querem decidir por você e ditar o monopólio das virtudes.Vários desses super-heróis inspiram adolescentes e crianças. Mas o problema é o garoto de policial, né? pic.twitter.com/qEhumFRWvv
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) October 11, 2021
A intenção não é democratizar os super-heróis ou tornar o mundo + tolerante, é o contrário: destruir a masculinidade dos mais tolerantes p dominar estes cordeiros e instigar o ódio nos resistentes para poder acusá-los de homofóbicos e depois a esquerda se dizer protetora dos gays
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) October 12, 2021
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]