A exibição do remake de A Usurpadora no SBT aproxima-se do fim como um fracasso retumbante. Dados de audiência obtidos na Grande São Paulo indicam que a trama registrou recorde negativo com os capítulos transmitidos entre 25 e 29 de outubro. O grande destaque do canal de Silvio Santos no quesito dramaturgia tem sido a segunda reprise de Coração Indomável.
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A Usurpadora marcou apenas 4,1 de média semanal. Foi o pior desempenho desde a estreia. A trama vem caindo semana após semana: 5,7 pontos de 6 a 8 de outubro, 4,7 entre 11 e 15 do mesmo mês e 4,4 de 18 a 22. O índice mais baixo entre os últimos capítulos foi na segunda-feira (25), 3,4. O melhor número se deu na quarta-feira (27), 6,1.
Enquanto isso, Coração Indomável garantiu 7,1 de média. Considerando os títulos exibidos na primeira faixa da sessão Novelas da Tarde, o folhetim estrelado por Ana Brenda Contreras só perde para ele mesmo. A média dos 114 capítulos exibidos até sexta-feira (29) é de 7,3 pontos, atrás apenas dos 7,5 emplacados pela primeira reapresentação, há seis anos.
Quem surfa neste êxito é Te Dou a Vida. Na última semana, a trama consolidou 6,7 de média. No acumulado dos primeiros 30 capítulos, a produção centrada no pequeno Nicolas (Leonardo Herrera) assegurou 7,1 pontos, ligeiramente abaixo da antecessora Amores Verdadeiros (7,3). Já a reposição de Carinha de Anjo (2016) segue em baixa. Foram apenas 6 de média entre 25 e 29 de outubro.
Cabe lembrar que o SBT já anunciou Se Nos Deixam como substituta de A Usurpadora. A emissora, contudo, não confirma a data de estreia da novela. É bem provável que eles estiquem Carinha de Anjo enquanto esperam pelo término de Gênesis, da Record, lançando a próxima trama sem a forte concorrência do enredo bíblico.
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.