As causas da queda do avião em que Marília Mendonça e outras quatro pessoas, que ocorreu nesta sexta-feira (5), ainda estão sendo investigadas. No entanto, em nota, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) fez uma revelação.
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O comunicado informa o bimotor que transportava a cantora atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce.
O avião, um bimotor King Air da Beech Aircraft, fabricado em 1984, decolou de Goiânia e caiu em uma cachoeira a 2 quilômetros da pista onde faria o pouso, segundo informou a Polícia Militar mineira. A aeronave tinha capacidade para 4,7 mil quilos e podia levar até 6 passageiros.
A FAB apura diversas hipóteses sobre o ocorrido na serra de Caratinga, em Minas, entre elas a possibilidade da aeronave ter colidido contra fios de alta tensão próximos ao local.
Policiais ouviram relatos de pilotos que sobrevoaram a região próximo ao momento do acidente e também de testemunhas que o avião pode ter rasgado fios de alta tensão ligadas a uma torre próximo ao local.
Uma testemunha também afirmou às autoridades que, após colidir contra os fios, o avião teria perdido um motor
A FAB, então, fará uma perícia nos destroços do avião e ouvirá as testemunhas das pistas de pouso de onde o avião decolou e do destino.
Em nota, a Aeronáutica disse que “investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), localizado no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA)” foram deslocados para o local da tragédia para apurar o acidente.
“Na ação inicial, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, afirmou a FAB.
“O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, completou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]