Ana Hickmann relembrou o atentado contra a sua família num hotel em Belo Horizonte (MG) feito por Rodrigo Augusto de Pádua. Em entrevista ao Link Podcast, no YouTube, a apresentadora falou sobre a situação, que culminou na morte do homem com dois tiros na cabeça e um no braço.
VEJA ESSA
O caso ocorreu em 21 de maio de 2016. A contratada da Record e a sua equipe estavam na capital mineira, quando Rodrigo invadiu o quarto dela e disparou dois tiros. A sua cunhada, Giovana Oliveira, foi atingida e, em seguida, o cunhado da apresentadora, Gustavo Correa, atirou em Rodrigo.
“Existem três processos que correm em segredo de Justiça contra o hotel, que foi negligente em muitas coisas. Foram coisas horríveis, que poderiam ter sido evitadas antes, durante e depois. Não posso chamar aquilo de fã, e sim de uma pessoa doente, que precisava de ajuda e que ninguém percebeu”, desabafou a artista.
Ana Hickmann ainda contou: “Se alguém algum dia falasse para mim que isso iria acontecer, eu começaria a rir porque é cena de filme. Quase custou a vida da minha cunhada, a minha e a do Gustavo”.
“Deus se fez presente ali em várias situações. Primeiro por ter dado coragem ao Gustavo para tomar a atitude que ele tomou para nos salvar. Depois, do tiro que a Giovana tomou no meu lugar, porque era para ter sido na minha cabeça, e ter sobrevivido. E por vencer esse trauma, tentar voltar a trabalhar e vencer a questão da Justiça”, acrescentou a apresentadora.
Em seguida, Ana relembrou o fato de Gustavo Correa ter sido denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por homicídio doloso. A Justiça mineira absolveu o empresário em 2019.
“Doía na gente. A gente falava ‘poxa, nós somos vítimas’. O que aconteceu ali dentro foi para salvar nossa vida, e mesmo assim ser colocado num banco de réu? Aquilo não era justo. Graças a Deus vencemos e provamos o que aconteceu, que foi defesa”, disse ela.
Por fim, ela desabafou: “Até hoje não consigo entender como ele descobriu o hotel e o quarto em que eu estava. Não posso contar isso e mais algumas coisas por conta desse nosso processo contra o hotel. Ele rendeu o Gustavo um pouco antes de entrar no nosso quarto, invadiu e fez roleta russa com a gente”.
“Foram vinte e poucos minutos de tortura psicológica. Teve um momento em que eu desmaiei por conta do choque todo e voltei no primeiro tiro, que passou lambendo meu rosto. Eu fiquei toda suja. Eu estava caída no colo da Giovana, e o tiro foi no braço dela.”
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]