Inês Brasil relembra prostituição e revela incentivo para ser Globeleza
Inês Brasil teve um passado difícil com as drogas (Imagem: Reprodução / Instagram)
Apesar de fazer sucesso na web pelo seu jeito divertido, Inês Brasil, dona de diversos memes e bordões, tem um passado com histórias difíceis. Em conversa com a revista Quem, a famosa recordou a época em que se prostituiu na Europa e sofreu com o vício em drogas.
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“Poderia estar milionária, com vários carros importados. Desde os 22 anos, ganhando muito dinheiro na prostituição até os 43 anos, quando vim ao Brasil me apresentar para ser cantora. Ganhava no bordel, três, quatro mil reais por dia. Era a número um, a maior prostituta da Alemanha. Todo mundo pedia para eu ser a Globeleza, mas eu queria ser prostituta“, disse.
Com o apoio de Cris, seu então marido, que era um empresário alemão, Inês resolveu iniciar na carreira da música. “Se você quer virar uma cantora, tem que ter disciplina. Não adianta a gente ser só gostosa, bonita e maravilhosa e ficar fumando, ficar na droga, bebendo muito gelado. Não pode”, aconselhou.
“Se hoje em dia sou cantora, tive que largar o cigarro, tive que largar a cocaína, a cerveja gelada. Eu amava tomar muita cerveja e chope gelado. Mas não é bom para a garganta. Eu danço e canto quando estou no palco. Se tiver fumado e cheirado, posso ter uma parada cardíaca”, explicou.
Dificuldade na pandemia
Apesar de ter enfrentado uma crise financeira por causa da pandemia da Covid-19, Inês Brasil comemorou o fato de não ter precisado se prostituir outra vez. “Não é fácil ser prostituta. Deus não fez a gente para isso. Tenho fé de que não vou voltar para essa vida por causa da minha família e o meu respeito como mulher”, afirmou.
“Quem nunca errou, que atire a primeira pedra. Com 24 anos, estava cheia de cocaína na minha mente e agora não tenho mais nada disso. Quero ajudar muita gente no meu canal no YouTube a sair das drogas com amor e carinho“, declarou.
Animada, a cantora ainda falou sobre seu novo desafio: o de apresentadora do Popline. “Graças a Deus. Aleluia. Quero entrevistar a Anitta, Beyoncé, Pabllo Vittar… Minha filha Júlia Sendas é a minha maquiadora oficial, que cuida do meu visual. Já nasci tagarela. Não é à toa que a minha língua é deste tamanho. Não só para beijar e tagarelar. Ali dentro do Popline tento me controlar porque é um trabalho. A gente tem que fazer tudo com moderação”, disse.
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