Gil do Vigor desembarcou no Brasil para curtir as férias de fim de ano ao lado da família. Em entrevista à Quem, o ex-BBB contou que tem planos de viajar pelo país e confessou que tinha uma certa revolta com quem tinha dinheiro, antes de ser rico:
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“Eu tinha raiva de quem tinha dinheiro, pensava naquele lance de uns com tanto e outros com tão pouco… Não via lógica em ver gente, que tem fama e tem dinheiro, reclamando da vida. Quebrei a cara porque dinheiro e fama não diminuem as dificuldades”.
“Todos somos seres humanos e dinheiro não compra felicidade, dinheiro não compra tudo. Abriu-se um leque para mim. Hoje, sei que todo mundo tem problema, independentemente de ter dinheiro ou não. Passei a ter uma maior empatia“, explicou.
“Quero continuar com minha missão. Quero usar meu dinheiro bem, ajudar as pessoas e usar minhas redes sociais para retratar o drama do povo. Pretendo visitar os índios, quero usar minha visibilidade para dar atenção a causas que merecem… Quero me vigorar“, afirmou.
Questionado sobre como lida com a fama, Gil confessou: “Sabe que eu nem acho que sou famoso? Se fosse famoso, eu teria uns 20 pedidos de namoro nas minhas DMs [direct message do Instagram]. Eu não tenho. O povo não pede para namorar comigo. Na Farofa da Gkay, você acha que vinham conversar comigo? Que nada. Vinham pedir foto. Até me pedem selfie, mas não pedem um beijinho (risos)“.
Gil do Vigor fala da vida no exterior
O economista, que tem feito PhD na Califórnia, ainda fez um balanço dos primeiros meses da vida no exterior:
“Passei vários perrengues, mas acredito que o idioma não tenha sido o maior empecilho. Diria que o maior problema foi a comunicação. Cheguei numa festa querendo socializar e gosto de abrir meu coração. Os machos ficaram com medo ao me ouvir falando ‘I like you so much’”.
“No dia seguinte, vieram me perguntar se eu estava apaixonado por todos (risos). Não, minha gente! Para mim, dizer ‘like’ não era como se eu tivesse querendo ‘tchaki, tchaki’. Tive que explicar, um por um, que não estava flertando. Eu consegui me comunicar bem, mas tinha medo de alguma expressão gerar mal-estar, especialmente dentro da sala de aula. Para mim, a comunicação era algo mais conturbado que o idioma”, finalizou.
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