Erom Cordeiro relembrou um episódio sobre sua vida que deu o que falar na internet. Em 2021, o ator postou uma foto ao lado do companheiro, Rodrigo Bolzan, e viu seu nome repercutir na imprensa.
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Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o artista falou sobre o momento. “Foi curioso. Eu já tinha postado em 2020. Mas no ano passado a coisa tomou uma proporção que me pegou de surpresa. Fiquei meio espantado“, disse.
Erom ainda aproveitou para elogiar o relato que Marco Pigossi deu em recente entrevista à Piauí, detalhando o processo de decidir tornar pública sua sexualidade:
“Achei supersensível, muito bem colocado e apropriado. Existem tabus. Tudo o que envolve essa questão está no imaginário de preconceito, de ideias pré-estabelecidas. Mas elas estão se deteriorando e caindo. Foi muito importante”.
Segundo o ator, assim como Pigossi, ele enfrentou algumas dificuldades por conta da orientação sexual. “Nunca estive nesse lugar de galã ou protagonista de novela. O próprio Zeca de América (par de Bruno Gagliasso) teve grande repercussão, mas foi muito rápido. Logo fui fazer outras coisas”, recordou.
“Mas eu concordo com o que ele fala, com a questão da pressão, da expectativa que se joga nos atores em relação à sexualidade. Antes meio que se passava por cima disso, as pessoas achavam melhor não saber e não falar. Que bom que isso está caindo. Acho que o peso é maior para o galã, mas é óbvio que eu também me preocupava. Também era algo que fazia com que eu não declarasse tão abertamente minha orientação sexual. De certa forma, me tolhia“, completou.
Erom Cordeiro abre o jogo sobre personagem em Pantanal
Ainda no bate-papo, Erom falou sobre sua participação no remake de Pantanal, onde vai interpretar Lúcio, jagunço da personagem Muda (Bella Campos). Em uma das cenas, o artista precisou gravar com uma sucuri, a cobra que o Velho do Rio (Osmar Prado) se transforma.
Erom falou do momento: “Claro que não é uma coisa trivial. Mas foi muito bacana ver o pessoal responsável pela sucuri, do Centro Amazônico de Herpetologia, no Pará. A cobra veio de lá. Eles têm um grande cuidado e uma grande responsabilidade com esses animais. Eu estava com medo, apreensivo, afinal, é um animal de dez anos“.
“A sucuri pode não ter peçonha, mas pode dar o bote. E é forte. Ela aperta a presa para imobilizá-la e triturar seus ossos para conseguir engolir. Foi bastante interessante. É fascinante. Ela tinha quatro metros. Mas pode chegar a oito. Fiz a cena seguindo as regras que me passaram. Tinha toda uma preocupação”, explicou.
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