O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o seu perfil do Twitter, nesta quarta-feira (9), para comentar de forma sucinta as polêmicas envolvendo Adrilles Jorge e Monark. Ambos viraram assuntos por causa de supostas apologias ao nazismo.
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“A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade”, escreveu o Chefe do Executivo.
Bolsonaro ainda ressaltou: “É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis”.
“O fato de uma ideologia repugnante como a nazista ter destruído milhões de vidas exige que tenhamos extrema responsabilidade e seriedade na hora de tratar do tema, não deixando espaço para a calúnia, a difamação e a sua banalização. Não se combate uma injustiça com injustiças”, disparou o presidente.
– É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 9, 2022
– O fato de uma ideologia repugnante como a nazista ter destruído milhões de vidas exige que tenhamos extrema responsabilidade e seriedade na hora de tratar do tema, não deixando espaço para a calúnia, a difamação e a sua banalização. Não se combate uma injustiça com injustiças.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 9, 2022
A polêmica com Monark
Em conversa com Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (Podemos), Monark surpreendeu e disse que “se um cara quisesse ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”.
“Você vai matar quem é antijudeu? Ele não está sendo antivida, ele não gosta dos ideais [dos judeus]”, argumentou ele, que foi alertado por Tabata: “O judaísmo é uma identidade, uma religião, uma raça”.
Após a repercussão negativa, o youtuber culpou a bebida por sua declaração antissemita: “Eu estava bêbado, fui insensível, errei na forma que eu me expressei e dá a entender que estou defendendo coisas abomináveis. Peço desculpas à comunidade judaica e convido os representantes dessa comunidade para virem conversar comigo e me explicarem sobre toda a história”.
Adrilles faz suposta saudação nazista
Já o ex-BBB comentou o caso de Monark – que fez uma apologia ao nazismo — e fez um gesto interpretado como saudação nazista.
“O nazismo matou 6 milhões de judeus, o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas e hoje é visto aqui no Brasil como uma coisa livre, absolutamente liberada, com partidos normalizados”, disparou o comentarista.
William Travassos, que conduz o debate, cortou o comentarista e anunciou que o programa estava acabando. Neste momento, então, Adrilles leva a mão estendida à altura do rosto, num gesto parecido com a saudação nazista de Hitler.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]