A CNN Brasil começou o mês de março com bons resultados de audiência com a sua cobertura dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia. O canal de notícias conseguiu vencer os concorrentes em todas faixas nesta quarta-feira (2) e, pelo segundo dia seguido, teve a liderança geral na TV paga na média-dia (7h-0h) na Grande São Paulo.
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Dados obtidos com exclusividade pelo RD1 apontam que a rede brasileira da CNN ficou à frente da GloboNews com 23% a mais de audiência durante o dia: 1,0 x 0,8 ponto. Já a Jovem Pan News obteve 0,20, enquanto a BandNews fechou com 0,05.
O pico de audiência da CNN Brasil ocorreu às 8h29, no momento em que um convidado fazia análise sobre a Guerra na Ucrânia. No horário, o canal conseguiu anotar 1,8 ponto, cinco vezes mais do que a segunda emissora do segmento. A GloboNews marcava 0,4 ponto e a JP News tinha 0,2.
Na faixa da manhã, das 6h e 12h, o canal de notícias marcou 0,97 ponto contra 0,61 da GloboNews e 0,19 da Jovem Pan News. No período das 12h-18h, ele anotou 1,01 ponto de média. Já no horário nobre, a CNN saiu na frente do canal pago do segmento mais antigo da TV brasileira por décimos de diferença (0,87 x 0,85).
Os resultados positivos da CNN Brasil têm relação com medidas que o veículo tomou nos últimos dias para ampliar a cobertura dos conflitos na Europa. Durante o dia, os telejornais contam com interações com o enviado especial brasileiro na Guerra e correspondentes em Londres e Nova York.
O canal de notícias também tem mantido contato direto com a CNN Internacional, intérpretes 24 horas, editoria de guerra para checagem rápida das informações, ampliação do horário ao vivo e análises ao vivo.
Emissora sai na frente com entrevista no Brasil
No início da tarde de hoje, a CNN Brasil conseguiu transmitir antes das concorrentes uma entrevista forte do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Na ocasião, ele afirmou que teme pelo país. “Tenho medo de a Ucrânia não existir mais”, afirmou o presidente, na coletiva.
“Nosso povo é muito especial. Não quero vê-lo destruído. Quero ver os ucranianos sobreviverem na História. Não quero que se tornem a lenda dos 300 como os espartanos. Quero paz”, declarou o político ucraniano.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]