Disney começa a excluir canais da TV paga e migrá-los para o streaming
Disney tira canais da TV paga e promove reviravolta em seu catálogo (Imagem: Divulgação / Disney)
Nos últimos meses, o Grupo Disney tomou uma decisão histórica sobre o futuro dos seus canais da TV por assinatura no Brasil. Três canais dedicados ao público infantil foram descartados, assim como um outro ligado ao mundo da natureza.
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A empresa norte-americana decidiu pelo fim do Disney Jr e Disney XD, assim como a descontinuidade do NatGeo Wild e NatGeo Kids, segundo informações do UOL.
Parte do conteúdo dos canais infantis e do NatGeo Kids foram transferidos para o canal, único intacto na mudança imposta pela alta cúpula do conglomerado de mídia. O NatGeo, por outro lado, conseguiu um bloco do NatGeo.
Disney enfrenta prejuízo milionário
Com a queda na bolsa e os comentários nada agradáveis dos especialistas, que esperavam um desempenho melhor do Disney+, segundo o UOL, uma decisão pelo CEO Bob Chapek foi tomada numa reunião.
O executivo pediu aos seus subordinados um relatório estratégico para um possível desmembramento do canal de esportes ESPN, de acordo com Dylan Byers, colunista do Puck.
A empresa de comunicação fechou um terceiro trimestre aterrorizante para os seus cofres no ano passado e por isso a direção do conglomerado acendeu o sinal vermelho. O relatório decepcionante colocou um alvo na ESPN, o braço esportivo da gigante de mídia.
No último resultado trimestral, a empresa descobriu que o seu serviço de streaming ganhou apenas 2 milhões de assinantes em três meses, menos de um terço do que os analistas esperavam.
A gigante do mundo do entretenimento alegou que a pandemia do coronavírus inviabilizou qualquer linha de produção e atrapalhou o cronograma dos últimos meses. Foi a mesma resposta dada por outras companhias.
“Agora há conversas acontecendo regularmente na Disney sobre se devemos ou não manter a ESPN”, informou uma fonte. Vários pontos foram abordados, entre eles a ida da ESPN para o catálogo do grupo.
Um dia depois do anúncio, as ações do conglomerado na bolsa despencaram absurdamente, mais de 9,1%. Foi o relatório mais alarmante do conglomerado em dez anos.
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