Não importa se a história já é conhecida. Trinta e dois anos depois, Pantanal chegou abalando os corações dos velhos e novos noveleiros. Na prévia de audiência, a Globo bateu pico de 30,5 pontos em São Paulo, e 33,0 no Rio de Janeiro.
VEJA ESSA
Um primeiro capítulo com gostinho de “último”, com jeito de quem reuniu a família toda no sofá, em frente a TV para reviver a trama de Benedito Ruy Barbosa.
Trilha sonora, belas paisagens, direção, e o talento de Irandhir Santos marcaram a estreia. Ele é gigante. Firme no papel do grande peão Joventino, já está deixando saudades na segunda fase. O que consola é saber que seu “substituto” será Osmar Prado.
Paulo Gorgulho, em uma participação especial como o peão Ceci, também fez bonito, confundindo as lágrimas do personagem com as do ator. Dava pra sentir a emoção a cada palavra e o toque final do berrante.
Renato Góes abriu caminho para Marcos Palmeira seguir com Zé Leôncio. Da intimidade com a montaria, à prosódia de peão, o ator também mostrou sua versatilidade e talento. Queremos ver mais do grande fazendeiro desbravando as terras e conquistando corações.
Pantanal está aí para provar que trama boa é atemporal. Muda o elenco, as cores, mas a essência de uma novela que encanta e prende a atenção do telespectador está aí. Bem-vinda, Pantanal. Já aguardando o segundo capítulo.
Fernanda Menezes Côrtes é jornalista, com mais de 20 anos de experiência em assessoria de comunicação, sendo os últimos onze anos voltados ao mundo do entretenimento e da televisão. Trabalhou na comunicação da Globo e do Canal Viva e como assessora de artistas.