Pantanal: Juliana Paes abre o jogo e esclarece como foi gravar cena em que Maria Marruá vira onça

Juliana Paes

Juliana Paes protagonizou cena intensa em Pantanal (Imagem: Reprodução / Globo)

Uma das cenas mais aguardadas pelos telespectadores foi ao ar em Pantanal nesta terça-feira (05). Na ocasião, Maria Marruá (Juliana Paes) virou onça para proteger sua filha Juma do ataque de uma sucuri.

Em entrevista ao Gshow, a atriz abriu o jogo e revelou como foi gravar a sequência tão icônica na televisão brasileira:

A gravação com a onça foi diferente porque nós tivemos interação com a Matí, que é uma onça do Instituto NEX, No Extinction. Foi cercada de protocolos e muito cuidado para não estressar o animal”.

“O meu olhar diretamente para a onça foi de imaginar. Eu peguei minhas pesquisas sobra onça olhando frente a frente, imaginei que ela estava ali e depois o restante da emoção que a cena trouxe é muito mérito da edição, da sonoplastia e dos efeitos especiais, efeitos de pós. Meus aplausos para esta turma”, celebrou.

Juliana ainda comemorou o momento especial da gravação. “A emoção com a onça foi a emoção de criar um contato íntimo com o bicho através do olhar. De estar tão mimetizado naquela natureza, naquele ambiente, tendo que sobreviver tão somente do que a natureza pode te dar”, disse.

“Acho que a última instância deste processo de interação com a natureza é você conseguir se comunicar intimamente com o bicho. E aí quando a Maria percebe que conseguiu estabelecer um contato com um bicho tão selvagem e tão especial quanto a onça, foi um momento catártico para ela também”, completou.

Juliana Paes revela que estudou sobre animal

A atriz confessou que fez algumas pesquisas antes de filmar a sequência: como sobe em uma árvore, como anda quando está tranquilo, como se movimenta quando está caçando.

“Pesquisei muito estas imagens. No próprio set de gravação, a direção me mostrava exatamente como eles estavam pensando em fazer a montagem da cena. Em algumas cenas eu saio de quadro e no quadro seguinte aparece a onça. Entender como seria o processo corporal de aparecer no próximo frame já transformada, um processo muito intuitivo também”, explicou.

“A gente não sabe como vai ficar depois, a gente não sabe como vai ser a montagem depois. Então, é um processo muito intuitivo, é um pouco tatear no escuro, introjetar aquela sensação e acreditar no processo. Acreditar que o que você está sentindo por dentro vai entrar o resultado e no processo de pós também”, finalizou.

Da Redação
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