Grávida aos 47 anos, Viviane Araújo conseguiu realizar o sonho de ser mãe graças ao processo de fertilização in vitro com um óvulo doado.
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Durante sua participação no podcast Só Se For Agora, a atriz defendeu a doação de óvulos e falou sobre o preconceito que o processo sofre.
“Sempre tive sonho de ser mãe, mas sempre fui adiando por conta de trabalho, Carnaval, foi passando o tempo. Nem me liguei na questão de ter me resguardado na questão médica do assunto, poderia ter congelado óvulos”, disse.
“Eu não tinha tanto conhecimento e acesso, de pessoas que pudessem me abrir. ‘Quando der, Deus vai fazer’. Mas pra mulher chega a uma certa idade e fica complicado”, pontuou a atriz, que é casada com Guilherme Militão, com quem espera Joaquim.
“O meu foi com óvulo doado. Tem muita barreira e muito preconceito ainda, de algumas mulheres não aceitarem, ou marido e família que não aceitam, dizendo que ‘filho de óvulo doado não vai ser seu'”, contou Vivi.
“Se você tem o desejo, se você quer ser mãe, você pode adotar, é o sentimento de ser mãe. Não importa se é óvulo doado, se é seu, se é adoção. Sempre que eu puder falar sobre isso, é muito importante que isso fique bem nulo, porque realmente a mulher tenta várias vezes e resiste em não querer a ovodoação“, explicou.
Viviane Araújo fala sobre Carnaval
Rainha de Bateria da Salgueiro há muitos anos, a atriz disse que não pretende parar de desfilar por agora. No entanto, sabe que vai chegar o dia de passar a coroa para sua sucessora. “Mas ainda vai demorar um pouco…“, garantiu.
No papo, a artista também falou sobre o carinho que atualmente recebe dos fãs, já tendo passado pela fase em que ela vista apenas como um “símbolo sexual” em um país tão machista.
“Eu acho que as pessoas têm esse carinho e respeito pela minha história, pela minha trajetória de todos esses anos, como consegui me firmar no mundo do samba. Eu desfilava seminua no começo e não tenho a menor vergonha de falar isso. É bonito, é tão artística, mesmo, e você se manter, ter o respeito das pessoas, do mundo do samba, quando você é considerada um símbolo sexual… E hoje sou muito respeitada e amada”, pontuou.
Veja:
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.