Negra Li tem novos planos após encerrar sua participação como pavão na atual temporada do The Masked Singer Brasil. A cantora revelou que pretende investir, ainda mais, na atuação.
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“Os testes e convites aparecem com frequência, mas nem sempre eu estou preparada, porque não estou estudando. E uma atriz não pode parar de estudar. Quero me dedicar bastante a essa área a partir de agora“, afirmou à Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
Em paralelo ao projeto, a artista segue com a carreira musical e lançou recentemente a música Era Uma vez Liliane, que narra a história de sua vida:
“A música fala de toda a trajetória que eu passei para, de Liliane, me tornar Negra Li. Todas as dificuldades, inseguranças e a ascensão. E não tinha como não colocar a minha família no clipe. Os meus filhos se tornaram uma parte fundamental de mim, um porquê na minha vida”.
Negra Li abre o jogo sobre maternidade solo e desafios
A atriz comentou ainda sobre como anda sua rotina de mãe solo, já que se separou há dois anos e meio de Júnior Dread, pai dos seus filhos Sofia, de 13 anos, e Noah, de 4:
“Eles moram comigo, mas o pai é presente e vê sempre que pode. No entanto, no dia a dia tem momentos que não tenho ninguém, apesar de eu ter uma rede de apoio por aqui. Eu sou uma pessoa que exagera na questão dos cuidados, seja na parte profissional ou familiar. É muito exaustivo dar conta de tudo”.
Negra Li afirmou que a situação ficou mais complicada durante o período de quarentena. “O jeito que eu arrumei para facilitar as coisas foi virar uma mãe-avó. Comecei a ceder em muitas coisas. O meu filho, por exemplo, não mexia em celular antes da pandemia. Agora já sabe tudo e quer sempre“, disse.
“Foi neste período que eu acabei sentindo necessidade de voltar para a terapia. Também coloquei a minha filha. Venho de uma família com histórico de depressão e essa é uma questão que sempre me exigiu muita atenção, mesmo nunca tendo sido diagnosticada com a doença“, explicou.
A famosa ainda deixou claro que não gosta de romantizar a situação: “Eu era uma mulher machista para caramba e romantizei a maternidade por muito tempo. Hoje vejo que é algo que não se deve romantizar. Quando me tornei feminista, passei a enxergar coisas que doeram muito em mim. Não é uma mudança fácil. Dói deixar de ser machista”.
“Às vezes, é mais confortável viver de acordo com o que o patriarcado manda. Mas depois que você se torna (feminista), é libertador. Eu converso demais sobre isso com a minha filha“, garantiu.
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