Wagner Moura fez uma exigência ao ser escalado para integrar o elenco da série Iluminadas, da AppleTV, que estreia no próximo dia 29. O ator revelou ao jornal O Globo que pediu para falar em português no projeto.
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Intérprete de Dan Velazquez, um repórter brasileiro, o famoso revelou que Silka Luisa, a showrunner, não queria, já que a ideia era manter as raízes o livro homônimo que inspirou a produção:
“Para Silka, essa coisa do Caribe era muito forte, mas eu pedi que Dan fosse brasileiro. Ela ficou meio ‘assim’, mas achei que era mais orgânico. E também porque eu queria falar português numa série americana (risos)”.
Silka confirmou e, hoje, agradece ao baiano pela sugestão: “Ele dizia: ‘Me deixa falar português, manter o meu sotaque’. No fim das contas, tinha toda a razão”.
Lázaro Ramos revela apelido inusitado de Wagner Moura e abre o jogo sobre amizade
Lázaro Ramos abriu o jogo ao falar de sua amizade com Wagner Moura. O ator, que é amigo do outro baiano há 27 anos, revelou como iniciou a relação entre eles e confessou um apelido de Wagner:
“Wagner é meu amigo desde que eu tinha 16 anos. Ele era esquisitíssimo e o apelido dele era OVNI. Ele andava com um cabelão na frente do rosto, de roupa preta, muito esquisito mesmo“, recordou ao podcast PodPah.
“Eu tinha um pouco de medo dele e mal nos falávamos. Um dia Wagner foi ao teatro me ver, foi falar comigo no camarim e me pediu para ser amigo dele. Fiquei amigo dele por medo (risos). Acabamos saindo da Bahia juntos. Ele é padrinho do meu filho e eu sou padrinho do filho dele“, revelou.
Censura
Wagner Moura participou do Altas Horas e novamente falou sobre a demora para lançar o filme Marighella. O longa dirigido pelo ator conta a história de Carlos Marighella, líder revolucionário, político, escritor e guerrilheiro vivido por Seu Jorge.
O filme começou a ser rodado no final de 2017 e foi lançado em 2019 no Festival de Cinema de Berlim. Por causa da pandemia da Covid-19, só agora é que Wagner conseguiu estrear o longa aqui no Brasil.
O artista, então, ressaltou que é muito familiar ao guerrilheiro e foi graças à neta de Marighella que ele resolveu retratá-lo no cinema:
“Eu era marighellista durante a adolescência na Bahia, no mundo universitário e acadêmico. Sou muito amigo de Maria Marighella, neta de Marighella e atriz. Mário Magalhães escreveu a biografia, Maria me deu o livro e me incentivou a fazer o filme. Queria devolver para o imaginário brasileiro a figura desse homem importante para a nossa história“.
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