Lucro da Globo volta a surpreender, mas Copa do Mundo preocupa

Copa do Mundo na Globo

Lucro da Globo volta a surpreender, mas Copa do Mundo preocupa (Imagem: Reprodução / Globo)

Depois de um prejuízo de mais de R$ 170 milhões em 2021, por causa da pandemia e competições esportivas canceladas, as coisas voltaram a melhorar na Globo. Se tudo ocorrer como o esperado, os resultados financeiros da emissora serão extremamente ótimos.

De acordo com o site Notícias da TV, a emissora fechou os três primeiros meses deste ano com um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão. Esses números representam um crescimento de 17% na receita de publicidade, além do corte de custos de 20%.

Com a previsão do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançando R$ 590 milhões no primeiro trimestre, o caixa da empresa ultrapassou R$ 15 bilhões em janeiro. Esse valor é quase três vezes maior que a dívida.

O Globoplay tem se tornado uma grande surpresa no meio de todo esse valor conquistado. Isso porque a base de assinantes da plataforma de streaming teve ótimos resultados. Manuel Belmar, diretor-geral de Finanças da Globo, falou sobre esse momento marcante em entrevista ao site.

Executivo do Grupo Globo explica ótimos resultados financeiros da empresa

Manuel ainda abriu o jogo sobre o grande impacto em 2020 por conta da pandemia e detalhou a grande mudança. “Tivemos um impacto muito severo em 2020 com a pandemia. Em 2021 começamos a nos preparar para um ano já sem pandemia. O que venho dizendo ao mercado é que, uma comparação melhor do que a Globo era e do que a Globo é, só poderia começar a ser feita a partir de algum momento em 2022, sem a contaminação de 2020 ou 2021, quando os altos custos da pandemia impactaram os resultados“, pontuou.

Sobre os planos para investir em grandes competições esportivas, o profissional deixou claro que os planos são os mesmos. “O plano não muda. Nosso objetivo é seguir fechando negócios de maneira rentável para a Globo. Queremos os principais campeonatos e competições esportivas, mas não faremos negócios que percam dinheiro”, ressaltou Manuel Belmar.

Por outro lado, ele falou sobre a Copa do Mundo ser uma grande preocupação para o último trimestre. “Quando compramos a Copa, que é um direito muito caro, jamais sonhamos que ela seria no Catar e em novembro. A expectativa era ser em junho”, declarou o diretor.

“O último trimestre é um mês que tradicionalmente já existem muita publicidade, então há risco da Copa rivalizar com outras campanhas publicitárias de final de ano. Isso pode reduzir a receita geral. Mas podemos ter uma campanha muito boa da Seleção Brasileira e estamos trabalhando com os anunciantes”, concluiu.

Da Redação
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