Linn da Quebrada até conseguiu ser a primeira participante transgênero a ultrapassar a primeira semana, vencer um paredão e ser líder, mas infelizmente não venceu o BBB 2022. Em entrevista ao Mais Você desta terça-feira (26), a ex-participante explicou porque ser a campeã importaria tanto para ela.
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No papo com Ana Maria Braga, a cantora se disse surpresa com o carinho do público, apesar da porcentagem alta; e citou sua representatividade como travesti como uma justificativa:
“Eu queria muito chegar à final, queria muito avançar dentro do jogo. Acho que seria uma conquista tão simbólica, para nos apresentar, apresentar nossos corpos, nossas demandas… Mas, quando eu saio e recebo todo esse carinho, todo esse amor, não tem como não se sentir vitoriosa”.
Por fim, Lina assumiu que se sentiu muito frustrada ao não ter resistido a seu segundo paredão:
“Ainda assim, fico triste porque muitas pessoas torceram por mim e isso me entristece porque parece que eu poderia ter feito algo a mais. Me bate muito forte essa sensação de não ter conquistado algo, sabe? Quanto seria histórico ter a primeira travesti ganhando o maior reality do Brasil?!”.
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A princípio, tudo aconteceu após a cantora colocar a amiga no grupo das comadres. Isso porque a moça estava supostamente sem uma foto sua na plataforma de mensagens.
“Cadê dia foto peste?“, indagou Naiara. “Minha foto? Amiga, eu tiro para as pessoas não saberem que sou eu mesma… Não está aparecendo a foto do Serasa aí não? Ai eu tirei a foto para todo mundo“, brincou Lina, que caiu na risada com a amiga.
Logo depois, ela explicou o motivo de ter tirado a foto. “Eu tirei a foto, coloquei uma foto do Serasa aqui. Não quero que as pessoas fiquem sabendo que sou eu, entendeu? Então muita gente que já tinha meu telefone, as pessoas que falei antes, muito bofe… Agora não quero que eles saibam que sou eu não“, disse a artista, caindo na risada.
Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.