Tino Marcos falou mais uma vez a respeito da sua saída da Globo, após 35 anos de contrato. O repórter contou que está prestes a completar 60 anos e, por isso, pensa em aproveitar o seu tempo com sua família.
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“Eu estava achando muito chato cobrir a seleção brasileira e sou um cara que gosta de fazer as coisas ‘amarradão’, com vontade, com tesão, com 100% de empenho, mas também não queria ser aquele coroa que fica falando que no meu tempo as coisas eram legais”, disparou ele ao Flow Sport Clube, no YouTube.
O jornalista esportivo também acrescentou que a decisão foi debatida com os responsáveis da emissora carioca e que a pandemia da Covid-19 acabou antecipando seus planos. Tino Marcos ainda contou que cobriu durante 30 anos a seleção brasileira e encerrou este capítulo.
“Minha primeira cobertura da seleção foi em 1989 e a última foi em 2019, por isso achei que seria o momento ideal, 30 anos fazendo essa cobertura. Fui conversando com o pessoal da Globo e combinamos que eu ganharia menos e também trabalharia menos, fazendo aquelas matérias especiais, que gosto muito de fazer”, desabafou.
O repórter, então, afirmou: “Só que pouco depois disso veio a pandemia, que acabou antecipando as coisas. Resolvi encerrar esse capítulo justamente para abrir a perspectiva para outras possibilidades e estou super feliz com o resultado da decisão”.
“Porque trabalhar menos era o que eu queria, poder ficar mais com a minha família – algo que tive que abdicar um pouco ao longo da carreira”, garantiu.
Tino Marcos fala de nova fase
Questionado sobre a nova fase em sua vida, o ex-Globo ressaltou que prioriza, a partir de agora, projetos que permitam a ele fazer “as coisas que curte”.
“Estou fazendo algumas coisas diversas que as pessoas me convidam, participei há pouco tempo do documentário do Ronaldo com a Dazn. Assim, só faço coisas que eu curto. Já recebi vários convites, fico lisonjeado, outras TVs fechadas me chamaram, mas não quero nada continuado, falando de emprego”, disse.
Ele também confessou que gostaria de fazer um documentário, mas que ainda não encontrou uma pauta para iniciar o novo projeto.
“Esse documentário pode ser sobre qualquer assunto, tenho a ideia de fazer algo sobre fronteiras urbanas, como Paraisópolis no meio de São Paulo. Também conversei com o Zico sobre fazer um dele, mas ele não pode por questões contratuais”, finalizou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]