Fábio Porchat relembra saída da Record e abre o jogo sobre as proibições da emissora

Fábio Porchat

Fábio Porchat relembra saída da Record e abre o jogo sobre as proibições da emissora (Imagem: Reprodução / YouTube)

Entre 2016 e 2018, Fábio Porchat teve um programa, que levava seu sobrenome, na Record. O apresentador deixou a emissora ao perceber que a dinâmica estava tendendo para algo mais mecânico e repetitivo, e depois de 4 anos, abriu o jogo sobre sua saída, além de proibições que era submetido.

Em entrevista a Leo Dias, o famoso explicou que apesar dos momentos bons, estava se sentindo preso e limitado no canal:

Quando eu tava na Record, isso em março [de 2018], quando começou a nova temporada, eu olhei pro futuro. Aí eu falei: ‘Ano que não vai dar, não vai ter mais convidado, eu não vou ter mais novidade’… Porque eu não consigo fazer a mesma entrevista cinco vezes se não tiver nada de novo. Eu não consigo. Quando começou a repetir, eu tentava dar um outro olhar, eu ia tentando diversificar, mas eu olhei pra frente e vi que no ano que vem não daria certo”.

Porchat ainda pontuou que estava se sentindo podado em alguns posicionamentos:

Eu não ficaria em uma emissora que não me deixasse falar aquilo que eu quero falar, dentro do normal. Não é que eu quero virar no meio do programa e falar: ‘Votem todos contra o Bolsonaro’. Mas pode rir, brincar, sacanear. Como fazer um negócio que eu não me sinto à vontade? Eu sinto que eu estava fazendo um bom trabalho, mas estava caminhando para algo que não ia aguentar mais”.

Fábio Porchat revela o que tinha de menos vantajoso na Record

Por fim, o titular do Que História é Essa, Porchat?, no GNT, lembrou que a Record não era o melhor canal para abordar a diversidade de opiniões e vivências:

TV aberta já te proíbe de falar um monte de coisa. Não podia falar de religião. Mas isso de todas as religiões, evangélica, católica e etc. Eu acho isso ruim, a gente tinha que mostrar que o mundo é plural, o mundo tem rabinos, aiatolás, o mundo tem de tudo, todas as religiões. A Record tem lá as mil questões dela, toda emissora tem. Lógico que a Record é uma emissora religiosa, tem a questão da moral e dos bons costumes. Mas eu tive relações ótimas lá dentro”.

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