Gretchen abriu o coração e relatou agressões físicas que viveu de um ex-esposo no passado. Durante sua participação no programa Chupim, da rádio Metropolitana FM, a dançarina contou:
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“Eu ajudo muitas mulheres com esse assunto. Violência doméstica não acontece só em lugares pobres, nos lugares simples. A violência doméstica acontece em qualquer lugar, com artista, gente rica. Todos os lugares e, hoje em dia, acontece mesmo”.
Sem citar o nome do ex, a famosa revelou: “Não é que era machista, na verdade, ele era sociopata. Tinha que ser do jeito que ele queria, com a roupa que ele queria, não podia sair de casa de jeito nenhum”.
“Quando ia para a faculdade, eu tinha uma escolta que me levava e buscava. Era desse jeito”, disse Gretchen, que pontuou: “Isso é uma doença. Depois que eu apanhava, ele ajoelhava, pedia desculpas e até dizia que iria morrer. Eu pensava: ‘Então morre, por favor”.
Atualmente em um relacionamento com Esdras de Souza, Gretchen confessou que deixa o amado longe das tarefas domésticas por decisão própria. “Meu lado mulher que eu não abro mão mesmo. Primeiro, que eu fui criada por uma mãe submissa, que sempre fazia tudo para o meu pai. Ela acordava meia-noite para pôr a comida dele quente“, explicou.
“Então, a gente aprendeu assim de ele levantar de manhã e o café da manhã já estar na mesa. Ele quer pegar o prato para lavar a louça e eu: ‘De jeito nenhum. Vai tocar o seu saxofone. Vai fazer os seus arranjos, que quem cuida da casa sou eu’. Isso é uma coisa minha. Quando ele sai do banho, a roupa dele já está na cama. É um jeito meu e das minhas irmãs porque fomos criadas assim”, afirmou.
Veja:
Gretchen faz desabafo
Em recente conversa com a Quem, a artista falou sobre a época em que as violências domésticas eram normalizadas:
“Eu passei por violência doméstica de todo tipo. Fui agredida fisicamente, psicologicamente e emocionalmente, de todas as formas. Em alguns relacionamentos menos tempo e em outros mais”.
“Eu tive que me anular várias vezes como artista para evitar as agressões. Inclusive ele colocava uma pessoa no meu escritório para controlar os meus shows, mentir que as minhas datas estavam ocupadas para os contratantes e assim eu não poder trabalhar. Já vivi sete anos com isso”, revelou.
“Mas nunca precisei procurar ajuda. Eu percebia que aquilo não era uma coisa correta, mas a gente foi criada em uma sociedade que dizia que isso era normal, que não era para você contestar isso. Na minha época não existia isso de denunciar”, explicou.
“Era uma cultura de que a mulher apanhava do marido e isso era uma coisa normal. Uma ideia que passavam de geração em geração. Então, por isso, fui levando até o momento em que eu amadureci e fiquei mais forte. Eu mesma tomei a decisão“, completou.
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