Vitão deu um show em sua apresentação na Dança dos Famosos, da Globo, neste domingo (15), e aproveitou a oportunidade para transmitir uma mensagem política. Durante a dança de funk, o cantor mostrou um texto escrito em seu peito pelos povos indígenas do Brasil.
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Em seguida, o artista explicou a sua atitude e mandou um recado: “Nós brasileiros não nos esqueçamos jamais que esse território é indígena, muito antes de qualquer invasão europeia, sempre foi. Há mais de 500 anos, essas pessoas têm que lutar por seus territórios, por suas culturas, pela sua própria existência, basicamente”.
“As pessoas do povo Xokleng me pediram muito para eu usar a minha voz como artista para amplificar a voz deles e levar essa mensagem pra frente, levar a luta deles pra frente e é isso que eu estou fazendo hoje aqui”, disse Vitão.
O artista, então, completou: “Usando esse meio de comunicação gigantesco que se comunica com o nosso país inteiro para falar sobre isso, para falar sobre uma causa muito importante que a gente muito pouco fala no nosso país. Essa terra é indígena e sempre será”.
Vitão ganhou o carinho do público presente no Domingão e ainda os elogios de Luciano Huck e Carlinhos de Jesus.
E o @vitao usou sua voz para um assunto de extrema importância: as terras e povos indígenas! #Domingão #Dança2022 pic.twitter.com/KayY8021jS
— Domingão com Huck (@domingao) May 15, 2022
Vitão expõe a verdade sobre a sua sexualidade
Na última sexta (13), o cantor mais uma vez abriu o coração sobre a sua sexualidade. No Encontro, o famoso declarou estar um pouco cansado de ter que ser como as pessoas querem e esperam que ele seja.
“Quero poder ser e existir da forma que eu quiser. Se amanhã eu quiser usar sutiã ok, que a gente posso ser e se expressar da forma que a gente quiser e as pessoas não precisam rotular a gente de algo”, garantiu.
O participante da Dança dos Famosos 2022 também desabafou que gostaria de não dar tanta satisfação sobre suas escolhas:
“As pessoas ligam tudo muito a sexo no final, o que importa é com quem se relaciona ou não. Quero liberdade e não quero me rotular e estar dentro de uma caixinha. Não quero ser assim, respeito quem gosta de estar em uma caixinha e queira se rotular, mas a gente tem que ter liberdade de ser essa metamorfose ambulante.”
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]