O show que Gusttavo Lima faria na cidade de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, no dia 20 de junho, foi cancelado pela prefeitura do local.
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Em um comunicado oficial, o órgão explicou que a apresentação, que foi contratada por nada menos que R$ 1,2 milhão, precisou ser anulada por conta de uma tentativa de “guerra política e partidária que não tem nenhuma ligação com o município e nem tampouco com a tradicional festa”.
A dupla Bruno e Marrone, que também faria show no mesmo dia, teve seu show cancelado. Em suas redes sociais, Zé Fernando (MDB), prefeito da cidade, lamentou a situação:
“Precisaremos adiar a vinda do ‘Embaixador’. Tentaram envolver a nossa cidade e a minha honra pessoal em questões que não nos representam”.
Segundo informações do UOL, o contrato estabelecia uma multa de 50% do valor total, caso o show fosse cancelado ou adiado. Como, no ato da assinatura, Gusttavo já tinha recebido o valor de R$ 600 mil, não vai precisar devolver a quantia.
O Ministério Público e Minas Gerais informou que iniciou uma representação “questionando a regularidade da utilização de valores para pagamento de despesas durante a festividade”.
A prefeitura reforçou que não existe uma previsão de quando Gusttavo e os demais artistas vão se apresentar no local. O sertanejo, inclusive, não se pronunciou sobre o assunto.
Para contratar o famoso, a prefeitura utilizou dos recursos recolhidos de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), que são distribuídos a todos os Estados.
A polêmica se deu, no entanto, pelo fato de que o valor deveria ser aplicado justamente para benefícios da comunidade local, como infraestrutura, saúde ou educação.
Ainda na nota, o órgão argumentou que “não há restrição para uso dos recursos da CFEM em ações, projetos e eventos que tragam melhoria para a qualidade de vida dos moradores locais, seja ele investido em estruturas como moradias, infraestrutura pública, saneamento básico, etc. ou investido para o desenvolvimento econômico da cidade”.
Gusttavo Lima fez exigências além de cobrar cachê milionário
No contrato, o artista solicitou alguns benefícios à prefeitura, como “hospedagem no melhor hotel da região para 40 (quarenta) pessoas” da equipe.
Além disso, há ainda o pedido de “pagamento das diárias de alimentação da equipe técnica e banda, fixada em R$ 4 mil. O valor deveria ser pago em espécie, diretamente ao produtor da equipe de shows no dia da apresentação artística”.
O show do sertanejo, por sinal, representava mais de 50% do valor total usado pela prefeitura, de R$ 2,340 milhões. Ao todo, foram programados 16 shows.
Depois de Gusttavo, outros artistas cobraram: Bruno e Marrone R$ 520 mil, Israel e Rodolffo R$ 310 mil, Di Paulo & Paulino R$ 120 mil, João Carneiro $ 100 mil e Thiago Jhonathan R$ 90 mil.
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