Letícia Birkheuer estreou como atriz em Belíssima (2015), da Globo, onde teve um papel de destaque. No entanto, nem tudo foi tranquilidade nos bastidores da trama das 21h. Segundo a modelo, houve uma rejeição por algumas pessoas do meio artístico.
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Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, a famosa começou declarando: “Foi muito difícil, um grande desafio”. “Primeiro pela decisão de voltar a morar no Brasil depois de tanto tempo, tendo uma carreira muito boa [fora do país]. Mas eu pensei: ‘Gente quando é que vou ser convidada de novo para fazer a filha da Glória Pires, a neta da Fernanda Montenegro e trabalhar com esses atores maravilhosos'”, explicou.
“Eu pensei: ‘As oportunidades não passam toda hora na vida. Talvez essa daqui não venha nunca mais’. Modelo já trabalho há tempo, posso voltar a trabalhar depois. Decidi experimentar uma coisa nova”, ressaltou Letícia Birkheuer.
A modelo, então, comentou: “Meti a cara e pensei: ‘Agora vai começar a confusão’. Começa que era uma pessoa vindo de fora, enquanto atrizes estão há anos fazendo isso, fazendo teatro, treinando e falam assim: ‘Poxa, essa menina nunca fez nada e chega para fazer um papel desses’. Dá aquele clima”.
“Sofri [preconceito], não dos grandes atores, mas a turma que está ali batalhando… Você sente esse mal-estar. Falam assim: ‘O que ela tem? Por que ela pegou o papel e eu não? Ela nem é atriz’. Eu vim para fazer o que me pedir”, garantiu ela.
Por fim, ela explicou: “Eu fiz testes, tinha 40 modelos. Eles queriam uma modelo. Eu estudei durante três meses aqui. Foram aulas de interpretação, de expressão corporal, de voz… Eu andava que nem uma modelo, mas não poderia andar assim em cena o tempo todo”.
Letícia Birkheuer não é a única; Jade Picon sofre rejeição
Não se fala em outra coisa nos últimos dias a não ser na escalação de Jade Picon para Travessia, próxima novela das 21h da Globo. A situação tem sido alvo de críticas de algumas atrizes e também do Sindicato dos profissionais. No entanto, um detalhe pode barrar a participação da ex-BBB na trama.
A influenciadora não tem um registro profissional na categoria, ou seja, está fora da lei. Segundo a Lei 6.533, promulgada em 1978, artistas e técnicos que trabalham na TV, cinema, teatro, publicidade, etc. precisam ter o registro profissional emitido por uma DRT (Delegacia Regional do Trabalho).
Ainda de acordo com a lei, para conseguir o registro como ator ou atriz é necessário ter diploma em um curso superior de artes cênicas ou em um curso de teatro reconhecido pela Delegacia de Ensino do MEC (Ministério da Educação).
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]