Bruno Aiub, conhecido como Monark, decidiu ironizar o “cancelamento” que sofreu há alguns meses. O famoso destacou que se arrepende de ter pedido desculpas por ter defendido a criação de um partido nazista no Brasil no Flow Podcast.
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O youtuber ressaltou que a sua fala foi mal-interpretada e que, ao se desculpar, validou o discurso de cancelamento de que se considera vítima.
“Não foi inteligente da minha parte pedir desculpa. Acho que eu devia ter ficado quieto. Não devia ter pedido desculpa, devia ter explicado o meu ponto [de vista]. O problema de quando você pede desculpa é que você valida a narrativa de que você fez o que estavam te imputando, mesmo que não fosse verdade”, disparou ele a Rica Perrone no podcast Cara a Tapa.
Monark também comentou: “Eu entendo que vacilei na forma em que eu me expressei, porque estava bêbado e, do jeito que falei, era muito fácil de ser interpretado de outra forma – ainda mais se você pega um corte filho da p*t*, que tira a parte em que eu falo que nazismo é do demônio, e é errado, que todo nazismo é idiota, e coloca só que os caras [nazistas] têm o direito de ser imbecis”.
“Eu não pedi desculpa pela minha ideia, pelo que penso. Ainda acredito na primeira emenda dos Estados Unidos, ainda acho que é uma excelente lei que rege sobre liberdade de expressão, a melhor [lei] nesse sentido… Mas pedi desculpas pela forma como entreguei essa ideia para a população. Poderia ter expressado de uma forma melhor”, esclareceu.
Monark e a apologia ao nazismo
Em conversa com Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (Podemos), Monark surpreendeu e disse que “se um cara quisesse ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”.
“Você vai matar quem é antijudeu? Ele não está sendo antivida, ele não gosta dos ideais [dos judeus]”, argumentou ele, que foi alertado por Tabata: “O judaísmo é uma identidade, uma religião, uma raça”.
Após a repercussão negativa, o youtuber culpou a bebida por sua declaração antissemita:
“Eu estava bêbado, fui insensível, errei na forma que eu me expressei e dá a entender que estou defendendo coisas abomináveis. Peço desculpas à comunidade judaica e convido os representantes dessa comunidade para virem conversar comigo e me explicarem sobre toda a história”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]