No ar como o Marcelo em Pantanal, Lucas Leto está em cena há pouco tempo, mas já chamou a atenção de alguns espectadores por causa da sua beleza.
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Em conversa com a coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o ator, que viu dobrar o número dos seguidores do Instagram, contou:
“Tenho visto muitos comentários legais, elogios. A gente vai cheio de medo para a televisão. Então, ler coisas positivas é bem bacana”.
O artista ainda revelou que recebe alguns conteúdos mais safadinhos: “Também acho engraçado estar recebendo nudes nas mensagens privadas. Elas vêm de homens e de mulheres. Outro dia, recebi de uma mulher casada: ‘Quero te conhecer melhor’. Também comentam: ‘Mais um peão gostoso entrando na novela!'”.
“É corajoso isso! Ainda estou aprendendo a lidar com essa repercussão. Às vezes, retuíto alguns comentários. Estou me divertindo. Como diz o Gil do Vigor, eu gosto é de ver a cachorrada (risos)“, divertiu-se.
Feliz por estar no elenco de Pantanal, Lucas Leto pontuou ainda: “É uma responsabilidade muito grande. Primeiro por ser uma novela das 21h, depois por ser o remake que é. Venho do Bando de Teatro Olodum. Sempre tive dedicação à minha vida no teatro. Sou meio nerd, de estudar muito. Fui atrás de saber mais sobre Zootecnia, profissão do personagem, e aprendi a andar a cavalo“;
“É uma honra fazer esse personagem que, no passado, foi do Tarcísio Filho. Estou tentando contato com ele para falar sobre essa alegria. E tem sido surpreendente o carinho do público. Achei que ia ser descascado nas redes sociais (por fazer esse personagem que se envolve com a suposta irmã). E o que está acontecendo é o contrário”, declarou.
“Ouço as pessoas dizerem que Guta (Julia Dalavia) e Marcelo têm química. E essa era mesmo a mensagem que eu e Julia queríamos passar: a de que os personagens são vítimas do pai. Quando eles se conheceram e se apaixonaram, não tinham ideia de que poderiam ter um laço sanguíneo”, explicou.
Lucas Leto fala sobre adaptação na história de Pantanal
Para quem não sabe, na primeira versão da trama, a segunda família de Tenório (Murilo Benício) não era negra. Agora, para discutir o racismo, Bruno Luperi adaptou o roteiro.
“É de uma importância enorme ver questões raciais abordadas neste trabalho tão grande. Isso vai chegar ao público de forma sutil, inteligente. Vamos fazer o telespectador se questionar”, afirmou o artista.
“Temos ali em cena uma família que é a cara do Brasil. Além da representação, gosto de pensar na representatividade. As pessoas precisam se ver na TV. Mais de 50% da população brasileira são de pessoas negras. E hoje o público tem o poder de escolher o que vai assistir. Aos poucos, nosso audiovisual vai atingir outros padrões. Quero muito ver mais protagonistas pretos, diretores pretos, como já está acontecendo em outros países”, ressaltou Leto.
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