Globoplay debocha de Fátima Bernardes ao anunciar a volta do Dragon Ball

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Anúncio do Globoplay provoca o Encontro e Fátima Bernardes ao divulgar a chegada do Dragon Ball (Imagem: Reprodução – Globoplay / Montagem – RD1)

O Globoplay se aproveitou da maior mudança nas manhãs da Globo nos últimos dez anos e provocou Fátima Bernardes, apontada pela web como a responsável pelo fim da TV Globinho. No Twitter, a plataforma divulgou a chegada do Dragon Ball e alfinetou a ex-JN.

No plano de divulgação do lançamento da animação no catálogo, o Globoplay brincou com a rixa entre os fãs da produção e Fátima Bernardes e anunciou em tom de deboche:

“O Encontro que se cuide, porque chegou a hora de gritar: KAMEHAMEHA! DragonBall já está disponível pra você maratonar e lembrar os velhos tempos”.

O vídeo promocional colocou o personagem Goku como a grande estrela: “Vivemos muitas aventuras e enfrentamos muitas batalhas, até aparecer uma oponente forte e poderosa”.

Depois, um televisor “desliga” na TV Globinho e “religa” no Encontro. Em 2012, o programa infantil saiu do ar para a chegada do Encontro. A atração foi para as manhãs de sábado até a estreia do É De Casa. Depois, a TV Globinho foi extinta.

Dragon Ball apareceu pela primeira vez no Brasil em 1996, na programação infantil do SBT. A Globo comprou os direitos de exibição do desenho em 2002 e se tornou a principal atração do infantil da Globo.

Além do Globoplay? Diretor da Globo fala sobre a possibilidade da TV Globinho voltar ao ar

Amauri Soares, diretor de programação do canal da família Marinho, falou com sinceridade sobre a possibilidade do retorno do programa em entrevista ao Metrópoles:

“Na TV aberta, fica muito restrito. Primeiro, há muitas restrições para publicidade. Se a gente não pode fazer publicidade, não há como monetizar o conteúdo. E o serviço on demand atende muito melhor, porque para cada faixa da infância existe um conteúdo diferente”.

Segundo o executivo, as plataformas de streaming se mostraram mais benéficas para o público infantil do que a TV aberta.

“Com o tempo, as ferramentas digitais se mostraram muito mais adequadas para entregar conteúdo infantil do que a televisão aberta. Nós temos conteúdos para crianças, mas não temos programação infantil, dos desenhos, porque realmente na TV aberta não dá mais”, explicou.

Confira:

 

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].