Após deixar a Globo, Walter Casagrande deu entrevista para a concorrente e abriu o jogo sobre a sua vida pessoal e carreira. Ao Domingo Espetacular, da Record, que será exibido amanhã (10), o comentarista esportivo disse que não esperava o fim de seu contrato antes da Copa do Mundo.
VEJA ESSA
Ele deixou o canal carioca após 25 anos e falou abertamente sobre temas como o uso de drogas, os ataques que recebe nas redes sociais, ostentação no futebol, dentre outros assuntos.
A respeito da dependência química, que fez parte de sua história por longos anos, é um dos temas que Casagrande garantiu que não deixa de falar, apesar das reações raivosas de parte do público.
“Hoje, as pessoas me chamam de viciado, drogado, financiador do tráfico, e acham que é crítica. Isso aí é ataque, não é liberdade de expressão”, disparou o ex-jogador.
O ex-contratado da Globo ainda completou: “Eu sou dependente químico igualzinho aos que estão lá na Cracolândia. Igualzinho. Se eu vacilar, se eu não prestar atenção nos meus comportamentos, eu vou pra rua, entende?”.
Casagrande também explicou que já tem alguns projetos para o futuro, como a ideia de trabalhar para a prevenção do uso de drogas nas escolas.
Casagrande fala sobre posições políticos
Logo depois de sair da Globo, o famoso participou do UOL Entrevista e explicou que um dos motivos para sua saída foi a falta de apoio em seus posicionamento mais firmes.
“Hoje, não só a Globo, quase todos os lugares ficam pautados em cima das redes sociais. A rede social é uma guerra lá dentro, as pessoas e emissoras estão preocupadas com seguidores e pessoas que falam de um determinado assunto popular demais, que não interessa de forma social ou política, e isso não faz parte do meu perfil”, afirmou.
Ele completou: “Gosto de me posicionar politicamente e falar sobre a sociedade. Gosto de me colocar nas polêmicas dentro do próprio esporte como homofobia, machismo, assédio sexual e estupro. Tem jogador que estuprou uma menina, o Robinho, e tá na praia, no Guarujá”.
“O mundo está desse jeito, não é a questão da Globo. O meu caminho da separação com a TV Globo começou quando percebi que as minhas posições não tinham mais eco lá dentro, eco de companheiros. Antes existia continuidade no meu posicionamento, na minha crítica, e não tinha mais esse eco”, disparou.
Ver essa foto no Instagram
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]