Miriam Leitão detona Bolsonaro na GloboNews após “imbrochável” e ataques no 7 de Setembro

Miriam Leitão

Miriam Leitão reage após atos de Bolsonaro no 7 de Setembro (Imagem: Reprodução / Globoplay)

Miriam Leitão fez um comentário forte sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos de 7 de Setembro. Categórica, a comentarista da GloboNews afirmou que o político roubou a data para fazer campanha em busca da reeleição.

No Edição das 18h, questionada por César Tralli, a jornalista declarou que “a gente começou a perder a sensibilidade para o absurdo e fica comparando: ‘No ano passado ele foi pior’. Não! Gente, ele foi horrível hoje”.

Segundo Miriam, o presidente da República destruiu “a possibilidade de um país comemorar os seus 200 anos de independência” e disse que Bolsonaro “fez isso infringindo leis sequencialmente ao longo do dia inteiro”.

Leitão defendeu que as campanhas eleitorais deveriam refletir sobre o que foi visto. “Acho que agora é hora de pensar institucionalmente na democracia brasileira. É preciso defender. As instituições precisam funcionar”, argumentou.

A estrela do canal de notícias da Globo pontuou que “nós estamos no momento limite da nossa vida democrática” e que “é hora de pensar profundamente sobre isso”.

Miriam Leitão comove com depoimento na GloboNews

Mais tarde, no Central das Eleições, Miriam voltou ao assunto, mas desta vez resgatou momentos traumáticos da sua vida. “Os anos de chumbo, quando mais se matava, mais se torturava, foi nesse ano que eu fui presa”, expôs.

A jornalista admitiu que na época se sentia como se estivesse sido expulsa de uma festa. “Eu me sinto de novo expulsa da festa. Eu só poderia comemorar se fosse com todos os brasileiros: negros, indígenas, pessoas de todo o tipo de convicção, juntos pelo que nos une e não pelo que nos divide”, emocionou.

Miriam Leitão lembrou o período eleitoral e que “é natural que haja uma divisão entre pessoas, mas não pode pegar todo aparato da presidência para convocação”.

A global apontou que desde as primeiras horas, o foco de Bolsonaro foi a reeleição e não o 7 de Setembro. “Em nenhum momento ele fez concessão ao protocolo de um presidente da República, e ao fazer isso ele repetiu 1972”.

Visivelmente emocionada, Miriam Leitão comentou que o presidente “roubou de nós uma data que a gente podia comemorar com alegria, com festa”.

No final de seu comentário, a jornalista chamou Natuza Nery, âncora do telejornal, e refletiu: “Sabe como a gente comemora uma data nacional? A gente reflete sobre o passado, comemora o que fez certo, pensa no que não fez e pensa no futuro. Hoje foi um dia que a gente não pode pensar no futuro”.

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Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].