Depois do ataque hacker sofrido no último sábado (8), a Record mobilizou a Delegacia de Crimes Cibernéticos, que deu início ao trabalho de investigação sobre o ato criminoso. Uma teoria envolvendo os bastidores da emissora foi colocada na mesa nas últimas horas.
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A Record e a delegacia não descartaram a possibilidade de ajuda interna, ou seja, que os criminosos teriam recebido o apoio de alguém de dentro da sede da empresa de comunicação, ou que tivesse acesso remoto, segundo informações do jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.
Mesmo com todo o alarde sobre o episódio ocorrido no sábado, o canal do bispo Edir Macedo não se manifestou oficialmente sobre o assunto. A assessoria de imprensa foi questionada por toda a imprensa sobre a questão, mas o silêncio foi algo decidido pela alta cúpula.
Record perde ao vivo e tira telejornal do ar às pressas
No dia do incidente, a emissora estava no ar com o Fala Brasil, e depois de poucas horas no ar, o telejornal foi interrompido sem maiores explicações. Às pressas, a direção colocou no ar a série Todo Mundo Odeia o Chris.
No dia, os bastidores pegaram fogo. O primeiro problema notado foi a falta da transmissão ao vivo e, na sequência, o sequestro de todo o material digital, como quadros dos programas até reportagens e materiais inéditos do Jornalismo.
A direção segue preocupada com a possibilidade de um novo ataque hacker, mas tem tomado providências para que caso isso aconteça a sua equipe de TI esteja melhor preparada.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].