Setembro foi um mês importante para os diretores das plataformas de streaming do país. Na briga pela preferência do telespectador, a audiência do serviço foi maior que os índices alcançados pela TV por assinatura em todo o país.
VEJA ESSA
No mês passado, o streaming registrou 20,4% do consumo do público em 30 dias, diante de 10,4% da TV paga. Praticamente o dobro de diferença.
Em outra visão, a cada 10 televisores ligados no Brasil, pelo menos dois aparelhos ficaram ligados na Netflix, Globoplay, Prime Vídeo, HBO Max, Disney, Discovery, entre outros, manhã, tarde e noite.
Lembrando que, ao longo da pandemia, o streaming teve seu público mais frequente por conta do isolamento social.
O boom de 2014 teve um novo momento na pandemia, especialmente com a guerra de produções das plataformas nos últimos dois anos.
Atrás do streaming, TV paga sofre fuga de público
Ao contrário das plataformas, os canais pagos caíram drasticamente no último mês, com apenas um em cada dez televisores sintonizados ao longo de setembro.
A queda do público da TV por assinatura foi de 12%, contra um aumento impressionante de 14% do streaming. Para o desespero de alguns canais da TV aberta, a audiência geral dos serviços superou Record, SBT, Band e RedeTV! e todos os outros canais de menos relevância no ranking do Ibope.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].