A área de aquisições da Netflix recebeu o aval do alto escalão para a busca de eventos esportivos. A plataforma de streaming por muito pouco não assegurou para a temporada deste ano ao mesmo dois grandes campeonatos.
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O primeiro deles foi a World Surf League. Segundo o Wall Street Journal, as conversas foram paralisada pela falta de um acordo em relação ao preço do torneio. A Fórmula 1 foi outro desejo da Netflix, mas a Liberty Media preferiu a ESPN, sua antiga parceira nos Estados Unidos.
Mais recentemente, o serviço correu atrás do ATP de tênis para o público da França e do Reino Unido, mas desistiu da aquisição logo depois do início das tratativas. Com dinheiro no caixa, a plataforma não entendeu ainda seu real caminho no campo esportivo.
Netflix quer estabilizar para investir no campo esportivo
Em abril deste ano, o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, comentou que a empresa de mídia estava em busca de um caminho lógico para a ampliação da sua receita e lucro antes de um ingresso definitivo nas transmissões de esportes.
Vale lembrar que outros players saíram na frente na compra de direitos esportivos e deram o golpe na maior plataforma do mundo.
A Apple assinou um contrato pelos direitos da Major League Soccer no valor de US$ 2,5 bilhões e um segundo acordo com a Major League Baseball para jogos exibidos nas noites de sexta-feira.
A Amazon foi além e tirou do bolso US$ 11 bilhões para uma parceria histórica com a NFL para a exibição da Thursday Night Football.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].