Após demitir vários atores, a Record decidiu dispensar Cristianne Fridman, autora de vários dos sucessos mais recentes na dramaturgia da emissora. A novelista teve o seu contrato rescindido e ficará na empresa até o próximo sábado (31).
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A informação foi confirmada pela colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, que declarou ainda que a escritora até deixou um seriado pronto, não bíblico, com a direção do canal paulista. A produção, porém, não tem previsão para sair do papel.
Cristianne Fridman estava há 17 anos na Record, onde colaborou em Essas Mulheres (2005), escrita por Marcílio Moraes. No ano seguinte, Cristianne Fridman assinou a primeira trama solo na empresa: Bicho do Mato.
Ela também escreveu outros importantes folhetins da emissora, como Chamas da Vida, Vidas em Jogo, Vitória, Jezabel, Topíssima e Amor Sem Igual, que atualmente está sendo reprisada.
Antes da Record, ela chegou a colaborar em produções da Globo, como Coração de Estudante (2002) e Malhação.
Últimos trabalhos de Cristianne Fridman na Record
Em 2020, ela estava escrevendo Amor Sem Igual, que teve as suas gravações paralisadas por causa da pandemia de Covid-19. Em seguida, quando as filmagens foram retomadas, ela terminou de escrever a trama.
Depois disso, porém, Fridman não chegou a emplacar mais nenhuma novela e estava na geladeira da empresa.
Segundo o Notícias da TV, nos últimos tempos, a Igreja Universal do Reino de Deus decidiu assumir de uma vez por todas a produção das novelas do veículo de comunicação. A ideia é que a emissora deixe de ser produtora e passe a ter o papel de compradora.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]