Perdida no tempo e no espaço pela derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, a Jovem Pan iniciou estudos para uma mudança importante em sua linha editorial a partir do novo ano com o país sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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A ordem na emissora paulista foi dada: serenar os ânimos, segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do R7, mas sem deixar o debate de lado, atualmente a principal ferramenta de audiência da programação.
Jovem Pan vive sua 1ª crise após estreia na TV paga
O canal de notícias pensou em investimentos mais em informação do que em comentários, algo pensado depois dos enormes prejuízos em imagem e faturamento. Este ano, o YouTube desmonetizou os canais dos programas da JP News por propagação de informações falsas.
No mesmo período no ano passado, o site de vídeos foi uma das principais ferramentas de faturamento da Jovem Pan em 2021, ano marcado pela estreia do seu canal de notícias na TV por assinatura.
Recentemente, a direção emitiu um editorial inédito em defesa da democracia e contra atos golpistas alardeados por eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a contenção de danos da sua imagem.
A atitude foi tomada depois da campanha criada pelo movimento Sleeping Giants, que mobilizou a internet para desmonetizar a Jovem Pan por meio de recados enviados aos principais patrocinadores da casa.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].