O YouTube cortou a monetização da revista Oeste, comandada por Augusto Nunes e casa de nomes como Guilherme Fiúza, Ana Paula Henkel e Caio Coppolla, conhecidos ex-colaboradores da Jovem Pan e apoiadores irrestritos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Em vídeo veiculado pelo canal no YouTube, Augusto ironizou e disse que não contaria com a solidariedade de colegas de profissão, em deboche contra os colegas profissionais. A produção foi ao ar sem publicidade.
O site de vídeos do Google informou que o canal da revista Oeste passou a apresentar aos espectadores “conteúdo nocivo, com temas controversos”. Nunes explicou que o YouTube não deu detalhes do que poderia ser “conteúdo nocivo”.
À Folha de S. Paulo, o YouTube informou que “questões controversas refere-se a tópicos que podem ser perturbadores para nossos usuários e geralmente são o resultado de uma tragédia humana. Esta política se aplica mesmo que o conteúdo seja puramente comentário ou não contenha imagens gráficas”.
O vídeo de Augusto Nunes conseguiu 200 mil visualizações em dois dias. Silvio Navarro, que deixou a RedeTV! há alguns dias, criou uma teoria que a ação do YouTube veio como perseguição arquitetada pelo PT, mesmo se tratando de uma empresa internacional e privada.
Canal de Augusto Nunes segue o exemplo da Jovem Pan
Há algumas semanas, o YouTube promoveu o fim da monetização dos canais da Jovem Pan, em decisão sustentada pela propagação de fake news em seus canais na rede.
A medida ocorreu antes do início da abertura de inquérito do Ministério Público Federal para investigar a conduta do canal, especialmente durante os atos golpistas ocorridos no último domingo (8).
Confira:
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].