Entre as atitudes de Ricardo Waddington como diretor do Entretenimento da Globo, a extinção do Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA) foi um dos grandes problemas da gestão. A sua promoção, em dezembro de 2020, veio acompanhada de uma grande reestruturação, incluindo o fim do setor.
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A intenção de Waddington era muito clara: a substituição do DAA por outros núcleos, mas a parte artística se sentiu abandonada e a decisão deixou muita gente inconformada. Mônica Albuquerque, atualmente na HBO, deixou a emissora logo que o ex-chefão tomou o poder.
Falta do DAA mexeu com os ânimos dos atores da Globo contra Ricardo Waddington
Na época de Carlos Henrique Schroder, o DAA era a ponte entre o elenco e os líderes da emissora carioca, segundo o Notícias da TV. Mônica brigava por melhorias e benefícios para atores e diretores. O fim do departamento deixou a classe artística literalmente órfã.
A falta do Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico inibiu a renovação de vários contratos. Albuquerque tinha uma relação amistosa com os atores da casa e tinha consciência do desejo de cada um. Com o fim da ponte e a saída da executiva, a situação mudou para pior.
A chegada de Amauri Soares no lugar de Ricardo Waddington deixou os bastidores da área de Dramaturgia e Entretenimento mais satisfeitos, não pela certeza da volta do DAA, mas pela maneira mais acolhedora de trabalho do ex-marido de Patrícia Poeta.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].