Campeã do BBB 18, Gleici Damasceno revelou detalhes da sua participação naquela temporada e surpreendeu ao comentar que não achava que seria possível entrar na disputa pelo prêmio sendo militante e filiada ao PT.
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Em entrevista ao UOL, a famosa contou que fez a inscrição na brincadeira e ressaltou que, durante o jogo, foi percebendo que o público gostava de seu posicionamento. Ela ainda disse que acreditava que a situação política da esquerda estava bem fora do programa.
No entanto, ela descobriu depois que não era bem assim, já que, enquanto estava confinada, a acreana não viu o então ex-presidente Lula (PT) ser preso. Meses depois, Jair Bolsonaro (PL) foi eleito.
Sobre o programa, Gleici Damasceno confessou: “Poucas pessoas públicas se posicionavam. Mas tinha acabado de ganhar o BBB, nunca me submeti ao que esperavam de mim e não poderia ser imparcial”.
Na entrevista, ela falou que a sua militância vem desde a infância, quando ela passou a entender de que não era normal que ela vivesse em situação tão vulnerável.
“Como minha mãe era doméstica, convivíamos com pessoas que tinham dinheiro. Eu questionava por que tanta gente tem tanto e a gente tinha tão pouco”, comentou.
Gleici Damasceno fala sobre racismo
Recentemente, a ex-BBB precisou enfrentar um episódio de racismo que sofreu no aeroporto de São Paulo, ao voltar de Nova York. Ela explicou na entrevista que uma pessoa branca, dita por ela “com síndrome da pequena autoridade”, estava querendo desmoralizá-la.
Gleici garantiu que não gosta de falar sobre racismo, mas sabe que o assunto é algo inerente a ela e que, em muitos casos, precisa desabafar a respeito disso.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]