Marcada para julho de 2024, a Olimpíada de Paris não será exibida em mais de um canal na TV aberta. Em crise e em plena reestruturação, a Globo contará com as principais competições do evento internacional com exclusividade na sua grade.
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Mesmo com o interesse da Band e da Paramount, que estudaram a compra dos direitos do torneio na TV aberta e no streaming, a conclusão foi uma só: prejuízo. A emissora da família Saad até buscou anunciantes, mas o assunto não foi adiante, segundo informações do Notícias da TV.
Vale ressaltar que a Globo não fez um contrato de exclusividade, o que abriu liberdade para negociação entre os concorrentes e o COI (Comitê Olímpico Internacional). A entidade colocou um valor na faixa dos milhões para a venda dos direitos de exibição.
Na Band, a última vez que os Jogos Olímpicos foram exibidos, em 2016, teve excelente repercussão e atendeu as expectativas da direção e do mercado publicitário, mas desta vez o dólar falou mais alto.
A Paramount, por outro lado, estava de olho nas competições em meio ao seu projeto de expansão do esporte em sua plataforma de streaming. No mês passado, o conglomerado de mídia fechou contrato para a exibição da Olímpiada de Paris no Chile, por meio da Chilevisión.
Mesmo em crise, Globo garante sem querer a exclusividade das Olímpiadas 2024
Com a falta de acordo das rivais com o COI, a Globo assegurou o posto de única casa dos Jogos Olímpicos no Brasil. Sem equipe escalada, a direção confirmou apenas Galvão Bueno como apresentador e comentarista de programas.
Ainda de acordo com a reportagem, o narrador ficou responsável pela cerimônia de abertura, prevista para ocorrer no Rio Sena, um dos símbolos de Paris.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].