A política sempre foi um tema muito abrangente, que envolve todos os setores da sociedade, mas a ligação com o sistema de televisão tem ficado ainda mais forte. Encontros “não oficiais” de Jair Bolsonaro, com políticos, juízes, empresários e aliados escancararam uma ofensiva contra a Globo.
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Assessores do ex-presidente tiveram os sigilos telemáticos quebrados, em determinação de Alexandre de Moraes, ministro do STF, reforçando que vários encontros e mais compromissos do governo foram ocultados dos registros formais.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os diálogos revelados envolveram ministros, integrantes do Judiciário, empresários e mais políticos se envolveram nas reuniões “por fora” com Bolsonaro.
Mauro Cid, então ajudante de ordens de Jair, e Célio Faria, que era chefe do gabinete pessoal do chefe de Estado e ministro da Secretaria de Governo, trocaram mensagens, e um dos encontros aconteceu no dia 13 de outubro de 2021, na casa do ministro Dias Toffoli, do STF.
Cid chegou a citar outros nomes como Augusto Aras e André Esteves; o primeiro que é procurador-geral da República, e o segundo presidente do conselho de administração e sócio sênior do BTG Pactual.
O ajudante de ordens iniciou o papo de comprar a comprar a Globo, sugerindo que a emissora estava falida. Célio opinou que Esteves seria o melhor comprador, ao invés “dos chineses”.
O BTG Pactual não se manifestou após as revelações; enquanto representantes da emissora mostrou desconhecimento sobre o suposto encontro e deixou claro que não há nenhum interesse de venda do Grupo Globo. Os nomes citados se dividiram em não atender e preferir adiar qualquer resposta.
Novos nomes ligados a Jair Bolsonaro escancaram elos importantes
Além de tudo, Jair Bolsonaro chegou a se encontrar com Aécio Neves em 2021, mais especificamente em 27 de março e 19 de outubro, como evidenciadas em trocas de mensagens entre assessores do ex-presidente.
Aras foi outro que esteve em acertos fora da agenda política com o ex-chefe de Estado, no último dia de abril de 2021, no Palácio do Planalto; na época inicial da CPI da Covid, com depoimentos recolhidos de Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga, ex-ministros da Saúde.
Um terceiro também colocou Jair frente à frente com Carlos Horbach, ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.