Demitido da Globo, Manoel Soares evitou falar sobre Patrícia Poeta e dispensou as fofocas envolvendo o seu nome com a titular do Encontro. O jornalista, no entanto, desabafou sobre como sua saída da emissora aconteceu.
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O apresentador alertou que não criou nenhum inimigo dentro do canal. “Pelo contrário, tenho pessoas muito próximas que se dispuseram até vir a público para desmentir essas notícias [falsas]”, declarou ao UOL.
A manifestação de Manoel foi em especial para a notícia de que sua demissão foi provocada por denúncias no Compliance da Globo. Numa matéria, a Folha de S. Paulo revelou oito denúncias, incluindo acusação de assédio, contra Soares.
O profissional, que passou a investir seu tempo em um canal próprio no YouTube, explicou que não pode produzir comentários de casos de Compliance, assim como a Globo. Trata-se de uma ação que visa não comprometer ou gerar desconfiança na ferramenta de denúncia interna da empresa de comunicação.
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O ex-parceiro de Patrícia Poeta no Encontro apontou que colegas de trabalho estavam dispostos a escrever uma carta para desmentir informações polêmicas que saíram na imprensa. Manoel negou qualquer tipo de comportamento abusivo.
Soares deu crédito aos rumores nos bastidores da Globo a uma questão estrutural no Brasil. O ativista se referiu ao termo presunção de culpa, visto como algo extremamente leta e prejudicial.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].