Após boom na pandemia, streaming perde audiência em agosto e vê TV aberta distante

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Streaming tem queda de público no mês de agosto (Imagem: Divulgação / Netflix)

Agosto foi um mês considerado benéfico pelos acionistas das principais emissoras de TV do país. Na comparação com julho, o streaming caiu 10% em audiência na média das 7h às 24h, período mais importante para o mercado.

Em São Paulo, o streaming fechou com 8,7 de média e 20% de share (número de televisores ligados). Os números colocaram as plataformas na vice-liderança de audiência, atrás da Globo, que somou 13,9 de média e 32% de participação.

O canal líder de ibope subiu 3%. Na comparação entre agosto e julho, a Record aumentou 4% e saltou para 5,4 pontos de média e 12% de aparelhos sintonizados. O SBT elevou a média em 5% e conquistou 3,8 de média e 8% de share.

Os canais da TV por assinatura abocanharam 3,5 pontos e 8% de participação na mesma métrica aferida pelo Ibope. Foi um respiro para todos os diretores três anos depois do boom do streaming.

Globo, Record e SBT vivem situações distintas em 1 ano

Entre agosto de 2022 e 2023, ocorreu uma redução na quantidade de televisores. No último ano, o índice era de 45%. No mês passado, o número foi de 43%.

Apenas o streaming e a Record cresceram na comparação com os dois anos. O canal do bispo Edir Macedo assegurou mais 9%, de 4,9 pontos para 5,4.

O número maior de público foi motivado por crescimento na faixa da tarde (10%) e noite (15%). As plataformas anotaram 2% a mais, de 8,5 pontos para 8,7.

A Globo perdeu 5% de audiência, os canais por assinatura caíram 14%, mas nenhum deles chegou perto da queda do canal de Silvio Santos: 20%.

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].