Intérprete da Germana em A Sucessora, novela de 1978, Arlete Salles está feliz que a trama será disponibilizada no Globoplay.
Em conversa com a revista Marie Claire, a atriz falou sobre a irreverente personagem que contrariava os padrões comportamentais da época.
“Era uma mulher que estava à frente do seu tempo, bastante corajosa”, recordou. “Eu me lembro de fazer uma personagem extremamente agradável para mim, como intérprete“, confessou.
Segundo a famosa, a personagem criada por Manoel Carlos, autor do folhetim, tinha humor e dava leveza à história principal.
“Era uma mulher moderna, que assumia as suas posições. É claro que ela tinha poder, era uma moça rica, mas ela tinha coragem de falar para as pessoas que bancava aquele marido, então tinha o direito de dar ordens àquele homem“, disse.
Par romântico de Kadu Moliterno na obra, Arlete admitiu que era engraçada a forma como moça relatava o casamento.
Por falar na relação, o que chamava a atenção era que Germana era mais velha que o esposo, algo que era um tabu ainda maior na época.
“Ela trouxe também à tona esse preconceito, de verem mulheres mais velhas com homens mais jovens. No sentido contrário, nunca foi um problema”, apontou. “Ela vivia a vida da forma que lhe fazia feliz“, completou.
Arlete Salles não esconde a felicidade
Salles deixou claro que vê com orgulho a entrada de A Sucessora na plataforma de streaming.
A atriz afirmou estar feliz que seu trabalho está presente, sendo assistido e não desaparecendo.
Arlete ainda destacou que a obra foi bem produzida e dirigida. Além disso, lembrou que o figurino de Germana era lindo. Cabe lembrar que o folhetim já foi reprisado pelo Viva.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.