A Globo está no centro de uma grande polêmica. No sábado (4), a Federação Árabe Palestina do Brasil, a Fepal, decidiu detalhar supostos pontos negativos da cobertura do canal sobre a guerra de Israel em Gaza.
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O grupo declarou, em seu perfil do Twitter, que a emissora da família Marinho “apoia o genocídio”. Isso ocorreu depois de uma fala de Jorge Pontual, comentarista da GloboNews, que defendeu o ataque de Israel contra ambulâncias.
Em publicação, a Fepal iniciou com uma citação a uma reportagem do Fantástico com uma declaração de um palestino “dizendo que ‘todos sofrem com o que ele chama de ocupação'”. O grupo destacou que a ocupação militar é apontada como ilegal, desde 1967, pela ONU.
O texto também fez críticas à mais recente declaração de Renata Lo Prete no Jornal da Globo em relação à taxa de natalidade de palestinos e o número de crianças mortas por Israel. A apresentadora já rebateu os comentários negativos sobre o tema.
A Fepal ainda citou “a escolha deliberada de não receber representantes da comunidade palestina no Brasil”, enquanto “propagandistas do apartheid batem ponto na programação”.
A Federação também acusa a empresa de “fazer o papel de assessoria de imprensa de Israel” e ainda fez uma análise contra posição do comentarista Marcelo Lins, da GloboNews, sobre o Hamas.
Fepal detona a Globo
Ainda no texto, o grupo declarou: “São inúmeros episódios que demonstram o compromisso da Globo com a agenda sionista o genocídio palestino. A Globo desinforma a sociedade brasileira sobre o que acontece na Palestina”.
O RD1 entrou em contato com a Globo, mas não obteve retorno sobre uma posição a respeito das críticas que recebeu.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]