Marcos Pasquim abriu o jogo sobre a sua carreira de sucesso na Globo e comentou a respeito dos estereótipos que conquistou ao longo da sua trajetória.
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Longe da TV, o artista ficou muito marcado como o galã dos anos 2000 e chegou a ganhar o apelido de “pescador parrudo” quando esteve em Kubanacan. Além disso, o ator também ficou marcado como “descamisado” por aparecer em tramas sem roupa.
Em entrevista ao site iG, o famoso opinou a respeito do estereótipo: “Eu acho que a televisão meio que estereotipa a gente. Fiz muitas novelas do Carlos Lombardi, que, normalmente, se passam em lugares quentes. E em lugares quentes o homem fica normalmente sem camisa”.
“Na minha época, fui eu. Hoje tem o Cauã [Reymond], o Caio [Castro]. Continuam descamisados. A televisão faz isso. Na grande maioria das vezes que fiquei sem camisa, tinha um propósito. Outras vezes, talvez, não”, falou.
Marcos Pasquim, porém, fez questão de salientar que sempre fez o que estava escrito nos roteiros e que não tirava a roupa porque desejava.
O ex-galã da Globo também comentou sobre a rotina intensa de treinos que tinha para as novelas da emissora carioca.
“Para o corpo ficar daquele jeito, eu tinha que ter fôlego. Você tinha que cuidar da saúde para aguentar fazer as novelas do Carlos Lombardi, que eram de ação. Eu corria, nadava, saltava, andava a cavalo. Se você não estivesse bem fisicamente, você não aguentaria uma novela do Lombardi”, lembrou.
Atualmente, ele faz treinamentos três vezes por semana, parou de fumar e passou a ter uma vida mais saudável, com menos bebida.
Marcos Pasquim fala sobre afastamento da TV
O artista não aparece na TV aberta há cinco anos. Ele chegou a receber convite para trabalhar na Record, mas, segundo o próprio, a negociação não avançou.
Ainda na entrevista, Pasquim comparou os formatos de streaming com a TV aberta e entregou que a Globo sempre pagou muito melhor que outras produções.
“O dinheiro que você ganha de salário na Globo é incomparável. Eu trabalhei quase 20 anos na Globo. Em filme, seriado, cada um é cada um. Não só o dinheiro. A Rede Globo é espetacular, sensacional. Sempre amei trabalhar lá”, completou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]