Ontem (12) foi o dia da eliminação de Yasmin Brunet no 12º Paredão do BBB 2024. A modelo obteve 80,76% dos votos do público e, por isso, deixou a casa. A disputa da berlinda foi contra Isabelle e Lucas Henrique.
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Mais uma vez, é claro, o discurso de Tadeu Schmidt chamou a atenção. O apresentador comentou em seu texto sobre contos de fada – tema, inclusive, do Sincerão.
Ainda no discurso, o apresentador fez um paralelo entre as histórias da Floresta, da Favela e do Mar, três pontos ligados aos emparedados: Isabelle, Lucas e Yasmin.
O discurso completo do Tadeu pra eliminação da Yasmin com 80,76%. #BBB24 pic.twitter.com/gGIQXBKnkp
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) March 13, 2024
O que o apresentador falou no discurso de eliminação do BBB 2024
“Seguindo a fantasia de ontem, se o BBB fosse um conto de fadas, o capítulo de hoje seria A Guerreira, a Sereia e o Capoeira. Uma história que atravessa favela, mar e floresta, assim como atravessa as almas de três personagens conhecidos por suas atividades que eles exercem desde muito pequenos, tanto que eu nem precisaria dizer seus nomes”.
“Aliás, lembra Lucas, que na primeira vez que eu falei contigo, eu errei seu nome, também eram vários Lucas na casa, e esse Lucas também são vários. Henrique, Capoeira, Buda, e bom, tem até mais apelido e a gente aqui não está sabendo, são muitas alcunhas. Eu falei cunha, é cunhã, cunhatã”.
“De vez em quanto alguém aí dentro fala cunha, como se fosse cunhada de alguém. Não, é cunhã. Cunha-poranga. Mas se tem um nome que ninguém errou, foi Yasmin. Um dos nomes, se não o nome mais conhecido dessa edição”.
“E nome certo de todas as listas desde que o BBB passou a ter camarote. No 24, a sereia finalmente veio, por fim. A sereia veio para essa casa querendo mostrar quem ela realmente é. Capoeira veio para fazer história. A guerreira veio pelo prêmio. A guerreira não trouxe apenas a beleza em traços indígenas. Trouxe cheia de orgulho ensinamentos do maior festival folclórico a ser aberto do mundo, o Boi-bumbá”.
“E o espírito da floresta, a primeira e única moradora dessa casa mágica a ter um grilo de estimação. Ela trouxe cultura popular. Assim como o capoeira, que trouxe para cá sua luta, sua arte, seu esporte. Esse homem que se vale dos ensinamentos dos grandes mestres para encontrar seu rumo. E busca a razão dos momentos mais tensos, e procura manter o equilíbrio como o ser humano iluminado que lhe empresta o apelido”.
“A sereia trouxe a experiência de modelo que viveu desde pequena em um ambiente muito competitivo e conviveu desde sempre com uma grande exposição por causa da sereia-mãe, mas jamais imaginou o tipo de competitividade nem o tamanho da exposição que encontraria aqui”.
“Qual a situação dos três neste capítulo da nossa história? Usando as palavras que correm pelas bocas dos habitantes desse reino, o narrador pergunta será que esse é um paredão óbvio? Será que a sorte conta? Ou este é um jogo de azar? Sereia e capoeira caíram num feitiço que lhes condenou há sete dias de azar. Jamais alguém teve nas mãos tantas imunidades quanto o capoeira e nenhuma podia ser dele, nenhuma podia ser da sereia”.
“Por que esperar o paredão para começar essa jornada? O capítulo termina com a reflexão dos nossos personagens, afinal dois deles vão avançar. A guerreira não encontrou seu campo de batalha. Arco e flecha ficaram acumulando poeira. O capoeira deu um rabo de arraio em si próprio. O canto da sereia desafinou. Motivo para não viver o final feliz, todo mundo tem, mas tem sempre um motivo mais urgente que o outro. Ao sair, você vai como tudo poderia ter sido simples”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]