Ratinho alfineta Porchat, diz que dava surra em Galvão e relembra críticas

Ratinho foi entrevistado por Fábio Porchat na Record (Imagem: Marcus Godoy / Record)

Ratinho decidiu aceitar o convite da produção de Fábio Porchat para participar do seu talk show em meio às comemorações dos 65 anos da Record, da qual o apresentador do SBT faz parte.

Quem vê um explosivo e briguento Ratinho em seu programa não imagina que o cassetete que o apresentador ostenta na atração é um acessório apenas do personagem que o tornou famoso no país inteiro. “No normal, eu sou o cara mais bacana do mundo”, garantiu o comunicador.

Em seu tempo de folga, ele relaxa em sua fazenda e aproveita para andar de moto. “Não gosto de cavalos”, afirmou o convidado, que relembrou sua primeira atração veiculada para todo o território nacional, o “Ratinho Livre”, transmitida pelo canal que está comemorando 65 anos no ar. “O grande avanço da minha carreira foi na Record”, reconheceu.

Com quase três décadas de carreira, Carlos Massa, nome verdadeiro do apresentador, admitiu ter conseguido juntar um bom patrimônio, mas não disse que pensa em parar. “Eu sou apaixonado por televisão e eu gosto de aparecer pra caramba”, falou, aos risos. “Meu pai queria que eu fosse pedreiro, mas é muito pesado. Eu sempre gostei de ser vendedor”, revelou.

Ratinho relembrou que, após fazer o sucesso na CNT, em Curitiba, recebeu várias propostas. “Parece mentira, mas na mesma semana fui convidado pela Globo, SBT, Record, Band e Manchete. A Globo queria me dar um programa só em São Paulo. Escolhi a Band porque, se eu fizesse sucesso lá, a Record me chamaria. Assinei o contrato, estava tudo certo, tudo pronto, entrou o dono e disse: ‘Não quero você na minha televisão, não é o tipo de pessoa que eu quero no meu elenco'”, recordou.

Antes de voltar para o Paraná, as coisas se encaminharam. “Tinha desistido das outras [emissoras] e me arrependi. Na saída [da Band], o Eduardo Lafon [diretor da Record na época] me colocou dentro de um jipe. Quando cheguei aqui, o contrato já estava pronto e era muito melhor”, afirmou.

Ele lembrou ainda audiência histórica contra a Globo e surras que já deu em Galvão Bueno. “Cheguei a dar 36 pontos contra 22 da Globo. Matava o Galvão Bueno em audiência, quarta-feira era meu melhor dia”, divertiu-se, referindo-se ao dia em que é exibido futebol.

Com o sucesso, a Record começou a olhar com muito mais atenção para o apresentador. “Me deram um estudiozinho, cabia 20 pessoas sentadas, não tinha câmera, não tinha nada, a Record estava começando e me botaram para disputar com o ‘Jornal Nacional'”. Ele viu o salário se multiplicar. “Eu ganhava R$ 20 mil por mês, entrei aqui com R$ 120 mil, no outro mês aumentaram para R$ 520 mil sem eu pedir. Aí foi R$ 720 mil, uma beleza”.

Carlos disse que não esquece as críticas que sofria por causa do seu jeitão estourado para as câmeras. “Ficava puto da vida, queria matar jornalistas. Hoje não, estou cagando e andando. Não sou estourado, só se a pessoa estiver com maldade. Hoje eu mudei o programa porque o circo de horrores está na internet. Tive que reinventar. Para vender comercial é melhor um programa sem horrores. Programa policial não vende comercial”, contou.

Em outro momento da conversa descontraída com Porchat, ele negou boatos de que não se daria bem com Gugu Liberato. “Tem gente que pensa que o Gugu e eu somos adversários. Eu adoro o Gugu, meu grande amigo, me incentivou”, enfatizou.

Ratinho se divertiu ainda com a versão do talk show para o quadro “Prova da Bexiga”, sucesso na atração dele e que deixa todos com os nervos à flor da pele. Mas, desta vez, o artista virou alvo e participa da brincadeira ao lado de Porchat e dos integrantes da banda Pedra Letícia.

Ele aproveitou a deixa de estar em frente a Fábio Porchat para alfinetá-lo. Massa disse que não está lá pelo seu programa, mas pela emissora. “Não estou aqui por sua causa, estou pelos 65 anos da Record. Convidei você 500 vezes e você inventa as desculpas de sempre”. Porchat prometeu ir na atração.

O Teste de DNA também foi lembrado. “Faz 21 anos que faço o teste de DNA e até hoje acham que é falsificado, montado. Como alguém consegue manter uma farsa 21 anos?”, questionou, relembrando um dos momentos mais marcantes do quadro. “Já apanhei de uma velha e levei uma microfonada, fiquei um minuto desmaiado”.

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