Morreu nesta segunda-feira (15), aos 79 anos, a atriz e dubladora Maximira Figueiredo. A informação partiu de Alessandra Araújo, colega de dublagem de Maximira, em uma rede social; Leonardo Gagliano, filho da atriz, lamentou a partida via Facebook, com uma foto dele, ainda criança, ao lado dela: “Adeus, mãe”, legendou.
Dentre os trabalhos de Maximira, como dubladora, destacam-se a robô Rosie de “Os Jetsons”, a professora Wingo em “Doug” e a elefante celeste de “Babar”. Contudo, os “telemaníacos” certamente irão guardá-la na memória como a pérfida Rosália, de “Pérola Negra”, exibida pelo SBT entre novembro de 1998 e junho de 1999.
Rosália era a pedra no sapato da neta, Eva (Vanusa Splinder). Também foi algoz de Pérola (Patrícia de Sabrit), que assumiu a identidade da amiga Eva, morta em um acidente de trânsito, para poder cuidar do filho dela, Carlinhos (Giovane Paravela). Capítulos depois, Pérola descobriu ser fruto de uma relação extraconjugal de Rosália, que se fingia de cega para soar frágil perante a família Pacheco Oliveira.
Maximira Figueiredo participou de outros folhetins do SBT, como “Amor e Ódio” (2001) e “Fascinação” (1998). Na Band, atuou na minissérie “Chapadão do Bugre” (1989) e na novela “Cavalo Amarelo” (1980) – com texto de Ivani Ribeiro, num elenco encabeçado por Dercy Gonçalves. Na Globo, protagonizou “Marina” (1965).
A atriz e dubladora será velada e sepultada nesta terça-feira (16) em Praia Grande, litoral de São Paulo. A cerimônia terá início às 9h; o enterro às 16h. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.