O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro atacou Luciano Huck após o apresentador ironizar a declaração da ministra da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que repercutiu nas redes sociais na última semana. Em vídeo, ela afirma que o Brasil está entrando em uma “nova era“, na qual “meninos vestem azul e meninas vestem rosa“.
Em protesto, assim como outros famosos, o global publicou uma foto que aparece usando uma camisa rosa ao lado da esposa Angélica, de azul. “Rosa ou azul? Tanto faz“,escreveu ele na legenda do post.
O filho do presidente Bolsonaro rebateu a provocação de Huck e postou no Stories, uma foto em que o apresentador aparece carregando os seus filhos Benício e Eva, o primeiro usando uma roupa de mergulho azul e preta, enquanto a irmã usava uma roupa rosa.
Vale lembrar que a declaração de Damares faz parte do combate da “ideologia de gênero” – termo cunhado pela Igreja Católica contra a tese de que os gêneros masculino e feminino não são definidos na concepção ou no nascimento do bebê – e uma das resoluções do governo de Bolsonaro.
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Após alfinetada em ministra, Luciano Huck revela se apoia ou não Bolsonaro
No primeiro dia de 2019, Luciano Huck usou o Twitter para declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na publicação, desejou sorte e um trabalho incansável. Três dias depois, surpreendeu ao compartilhar uma foto ironizando o posicionamento da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Em entrevista, ela se mostrou contra ideologias de gênero e afirmou que “rosa é cor de menina e azul de menino”. Luciano, por sua vez, postou uma imagem ao lado da esposa, apresentadora Angélica, onde apareceram de cores “invertidas”.
A repercussão diante da divergência de discurso foi enorme. Via Instagram, o apresentador decidiu se pronunciar para acabar com as dúvidas sobre em qual lado político estaria. “E lá vamos nós, de novo….como postei dias atrás, antes do dilema do “azul ou rosa”, torço a favor do governo Jair Bolsonaro, porque torço a favor do Brasil e respeito a democracia“, iniciou.
Em seguida, esclareceu que torcer a favor não é ser conivente com tudo que o outro faz. “O momento é de diálogo. Mas torcer a favor, não significa que não estaremos vigilantes e atentos a deslizes, equívocos, injustiças ou que vamos pactuar com ideias retrógradas ou sectárias. E realmente acho que a fala da ministra sobre a “coloração de gêneros” foi muito infeliz. Só isso”, pontuou.
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